A era digital se caracteriza por ser um período em que a tecnologia se tornou praticamente indispensável para a sociedade. Atualmente, é difícil imaginar a vida sem celular, GPS (sistema de posicionamento global), internet e redes sociais, entre outros itens.
Não raramente, muitas dessas inovações tecnológicas estão ligadas a uma big tech — você sabe o que é esse tipo de empresa? Essas companhias moldam o futuro da tecnologia e exercem uma influência significativa na economia, nos padrões de consumo e na forma como as sociedades se desenvolvem.
Ficou interessado em entender mais sobre o tema? Então confira, neste artigo, o que é uma big tech e qual é seu papel no avanço tecnológico mundial. Acompanhe!
O termo big tech se refere a uma grande empresa do setor de tecnologia que domina uma parcela significativa do mercado global. Essas companhias atuam em áreas essenciais, como comunicação, comércio eletrônico e redes sociais, entre outras.
A influência exercida pelas big techs supera a mera venda de produtos e serviços. Na verdade, elas são responsáveis por impulsionar inovações tecnológicas em diversas frentes, sendo capazes de intervir, até mesmo, na economia global.
Afinal, essas corporações conseguem definir tendências de consumo, impactar empresas de todos os tamanhos e mudar a forma como os negócios são conduzidos. Por exemplo, hoje, grande parte da receita dos restaurantes se dá por meio de aplicativos de entrega — que redesenharam o setor.
Ademais, a capacidade das big techs de influenciar políticas públicas, regulamentações e questões como a privacidade de dados coloca as empresas no centro de discussões importantes. Portanto, investidores precisam ficar atentos às companhias do segmento.
Após entender o conceito de big tech, vale conferir quais são as principais da atualidade. Normalmente, elas se caracterizam por seu poder econômico, presença global e capacidade de influenciar regulamentos, práticas empresariais e políticas governamentais.
Veja os exemplos mais conhecidos!
A Apple é uma empresa inovadora que revolucionou o mercado de tecnologia com seus dispositivos móveis e computadores pessoais. Desde o lançamento do primeiro Macintosh, ela tem sido uma líder na introdução de produtos que definem categorias.
É o caso do iPhone — que reformulou o conceito de smartphones — e do iPad, que criou um novo nicho de tablets. Embora seu sistema fechado receba críticas por limitar a compatibilidade com outros produtos, a característica garante a sua qualidade e exclusividade, o que fideliza uma base sólida de clientes.
Uma gigante do comércio eletrônico, a Amazon conta com uma vasta gama de produtos e serviços, revolucionando a maneira como os consumidores compram pela internet. A companhia também investe em soluções digitais, IA (inteligência artificial), plataformas de streaming e outras frentes.
Seu serviço de nuvem — o AWS (Amazon Web Services) — oferece soluções de armazenamento, computação e segurança que alimentam grande parte da internet. Dessa forma, a empresa se tornou uma das maiores do mundo no segmento.
Já a Alphabet é a holding controladora do Google, big tech que exerce domínio significativo no mercado de buscas online e publicidade digital. Com uma visão estratégica voltada para o futuro, a companhia investe massivamente em áreas de ponta, como IA e ML (machine learning).
A empresa também explora as fronteiras da computação quântica, buscando superar os limites da computação clássica e potencializar uma nova era de descobertas científicas. Desse modo, a Alphabet continua sendo uma das principais líderes na transformação digital.
A Microsoft se destaca como uma gigante global no desenvolvimento de software corporativo. A companhia possui um vasto portfólio de soluções que atendem às necessidades de consumidores e empresas — a exemplo do Windows, Word, Excel, Outlook e Power BI.
Essa big tech também lidera a área de computação em nuvem com o Microsoft Azure e segue investindo em inovações importantes em IA. Com as iniciativas, a Microsoft está ajudando a moldar o futuro da tecnologia.
Anteriormente conhecida como Facebook, a Meta é uma big tech que administra as plataformas de mídia social mais influentes do planeta. Ela é dona do Facebook, Messenger, WhatsApp e Instagram — aplicativos que conectam bilhões de pessoas pelo mundo.
Por meio de tecnologias emergentes, como RV (realidade virtual) e RA (realidade aumentada), a Meta explora novas fronteiras de interação social e comercial. A proposta é transformar a maneira como as pessoas vivem, trabalham e se divertem no ambiente virtual.
Depois de ver exemplos das big techs mais conhecidas da atualidade, vale entender o seu papel no avanço tecnológico mundial. Como você aprendeu, essas companhias são responsáveis por criar tecnologias que transformam o futuro do planeta.
Veja o que as big techs proporcionam!
A inovação é o motor que impulsiona o crescimento das big techs. Essas empresas investem boa parte de suas receitas em P&D (pesquisa e desenvolvimento). Afinal, elas buscam constantemente novas tecnologias que possam mudar como as pessoas interagem com o ambiente ao redor.
Por exemplo, a Alphabet é uma das líderes em pesquisas em IA. Com isso, ela está criando algoritmos de aprendizado profundo usados em diagnósticos médicos, veículos autônomos e automação de processos industriais.
As big techs não se limitam a oferecer produtos ou serviços isolados. Elas criam ecossistemas completos que conectam dispositivos, plataformas e serviços de maneira integrada. A Apple é um exemplo clássico do modelo — embora seja limitada aos seus produtos.
O seu ecossistema une dispositivos como iPhone, iPad, Mac e Apple Watch por meio de softwares exclusivos e interoperáveis. A abordagem facilita a adoção de novas tecnologias por parte dos consumidores e cria um ambiente propício para empresas construírem soluções inovadoras.
Outro papel relevante desenvolvido pelas big techs é a democratização da tecnologia, tornando-a acessível para um número maior de pessoas ao redor do planeta. Por exemplo, o Google Station é um projeto que fornece internet gratuita a regiões menos desenvolvidas.
O AWS, da Amazon, permite que startups e pequenas empresas usem a mesma infraestrutura que grandes corporações. O movimento de democratização impacta profundamente a sociedade, possibilitando que mais pessoas participem do ambiente digital.
Um elemento presente nas big techs é o estímulo à inovação e ao surgimento de novos negócios. A Microsoft e a Meta disponibilizam programas de capacitação e espaços colaborativos que auxiliam empreendedores a desenvolver e implementar suas ideias.
O suporte resulta em um ambiente global de negócios mais ágil e criativo, no qual pessoas e empreendimentos de menor porte têm a oportunidade de disputar mercado com gigantes do setor. A iniciativa ajuda no crescimento do próprio mercado e da tecnologia.
O impacto econômico das big techs é inegável. Elas são responsáveis por uma parte significativa do PIB (produto interno bruto) global, geram milhões de empregos e movem bilhões de dólares em investimentos.
O poder econômico das big techs também traz desafios, como a necessidade de regulamentação e as preocupações com práticas anticompetitivas. No entanto, o saldo é geralmente positivo no que se refere ao impulso para a inovação tecnológica e o crescimento econômico.
Para aqueles que desejam participar desse movimento de inovação e se beneficiar com o crescimento das big techs, buscar investimentos na área pode ser uma alternativa. A dúvida que fica é sobre como investir em tecnologia.
Você entendeu que as gigantes do setor da tecnologia são empresas estrangeiras — o que, em tese, demandaria o investimento fora do país. A questão é que retirar o seu capital do Brasil para investir no exterior tende a ser mais burocrático e pode gerar muitas dúvidas operacionais que podem dificultar os aportes do dia a dia.
Portanto, se você quer evitar esse tipo de complexidade de investir no exterior, vale considerar o investimento em ETFs (exchange traded funds) brasileiros. Trata-se de veículos de investimento coletivos que têm suas cotas negociadas na B3 (a bolsa de valores brasileira).
Uma das principais vantagens dessa alternativa é que, com um ETF ligados às big techs, você não precisa escolher as empresas específicas para investir. Você se expõe às diversas companhias que fazem parte do portfólio do fundo com a compra das cotas, trazendo mais praticidade para a estratégia.
A aquisição de cotas é feita pelo próprio investidor por meio de um home broker — fornecido pelas instituições financeiras para acessar a bolsa. No Brasil, os ETFs ficaram conhecidos como fundos de índice por replicar índices de mercado.
Especificamente em relação ao investimento no segmento de tecnologia, na bolsa brasileira você encontra o ETF USTK11, da Investo. Saiba mais sobre ele!
O USTK11 é um fundo espelho que replica, no Brasil, o ETF VGT (Vanguard Information Technology), listado na NYSE (New York Stock Exchange). Nos EUA, o VGT possui mais de US$ 75 bilhões sob gestão, investindo em mais de 300 empresas do setor de tecnologia.
Confira os 10 principais ativos do fundo e sua composição setorial, em setembro de 2024:
Ao investir nas cotas do USTK11, você tem exposição indireta a todos os ativos que integram a carteira do VGT. Ou seja, não é preciso retirar o seu capital do país para se expor a cada uma das big techs que integram o portfólio do fundo.
A característica traz mais praticidade e acessibilidade, já que o preço de uma cota costuma ser inferior ao que seria necessário desembolsar para comprar as ações individualmente. Ademais, o acompanhamento e o rebalanceamento da carteira do fundo são feitos por uma gestora profissional — a Investo.
Contudo, assim como em qualquer outro investimento, antes de se expor, avalie se a alternativa é compatível com o seu perfil e objetivos financeiros. Caso queira saber mais sobre o ETF, você pode falar com seu assessor e tirar as suas dúvidas.
Sabendo o que é uma big tech e como esse tipo de empresa impulsiona o crescimento tecnológico no mundo, você pretende investir no setor? Caso o investimento seja condizente com a sua estratégia, vale considerar os ETFs, a exemplo do USTK11, para não precisar tirar seu capital do país.
Gostou de aprender sobre as grandes empresas de tecnologia? Aproveite e confira o nosso artigo que traz mais detalhes sobre como investir no setor!