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Você está em busca de alternativas ligadas ao campo da tecnologia?
07 out 2024
3 MIN DE LEITURA
Por Investo
A rápida expansão da tecnologia chama a atenção do mercado para um setor específico — o de chip e semicondutores. Todos os anos, inúmeros aparelhos eletrônicos são lançados visando atender a uma necessidade humana ou facilitar o seu dia a dia.
Portanto, é interessante acompanhar o segmento, especialmente para quem está em busca de oportunidades de investimento e pretende ampliar o nível de diversificação da sua carteira. Contudo, antes de investir, o interessado precisa conhecer mais sobre o setor.
Pensando nisso, o time da Investo preparou este conteúdo, esclarecendo como o segmento de chip e semicondutores traz oportunidades de investimento. Confira!
Os chips e semicondutores são os componentes básicos de praticamente todos os dispositivos eletrônicos modernos. Eles são responsáveis pelo processamento e pela transmissão de informações em smartphones, computadores e automóveis, entre outros equipamentos.
Em geral, os semicondutores são materiais que têm a capacidade de conduzir eletricidade de maneira controlada, sendo utilizados para fabricar placas eletrônicas. Já os chips são subdivididos em diferentes tipos.
Veja as classificações!
Trata-se de chips que trabalham com códigos binários que processam instruções de software e podem ser programados para funções específicas. Eles são usados em CPUs (central processing units) e GPUs (graphics processing units).
Os chips de memória são importantes para armazenar e acessar dados. A DRAM (dynamic random-access memory) armazena temporariamente os dados de que o processador precisa. Já a NAND (not and), usada em discos rígidos e pen-drives, guarda informações de forma permanente, mesmo sem energia.
Esses são chips variados. Chips discretos são feitos para funções elétricas específicas, já os chips analógicos convertem sinais contínuos, como a voz, em sinais digitais. A categoria outros abrange diferentes tipos de sensores que permitem a interpretação do ambiente físico.
Agora que você sabe o que são os chips e os semicondutores, vale conferir por que o setor está crescendo. A resposta está diretamente ligada ao avanço tecnológico e à digitalização cada vez mais presente na sociedade.
Porém, alguns eventos contribuíram nesse sentido. Acompanhe!
A pandemia de covid-19 (em 2020) acelerou a adoção de tecnologias digitais em diversos segmentos. Na ocasião, as medidas de distanciamento social geraram uma grande demanda por dispositivos que pudessem se conectar à internet, para o trabalho remoto e compras online.
Além disso, o fechamento de fábricas no período e a redução da produção de componentes eletrônicos desequilibraram a oferta e demanda, gerando escassez dos itens. A elevada demanda por chips e a alta dos preços atraíram empresas de tecnologia para o setor.
Outro fator que contribui para o crescimento do segmento é a guerra dos chips entre Estados Unidos e China. A disputa entre as duas maiores potências mundiais envolve medidas restritivas por parte dos EUA, como o bloqueio à exportação de tecnologias para a China.
Ele inclui semicondutores e equipamentos para a fabricação de chips. A partir da proibição, a China busca formas de reduzir a dependência da importação dos componentes, investindo na construção de uma indústria autossuficiente de chips.
O avanço das tecnologias como a IA (inteligência artificial) e o ML (machine learning) também impulsionam a expansão do setor de chips e semicondutores. Elas estão revolucionando áreas como automação, análise de dados, saúde, segurança e outras.
Para realizar cálculos complexos e lidar com grandes volumes de dados em tempo real, os algoritmos de IA e ML exigem um poder de processamento elevado. A característica cria uma demanda constante para o setor.
Como você viu, a dependência crescente de tecnologias digitais eleva a importância do segmento de chip e semicondutores. O movimento faz com que a procura pelos componentes continue em expansão — proporcionando múltiplas oportunidades de investimentos.
Vale dizer que, sem os chips e semicondutores, a fabricação e o funcionamento de diversos dispositivos eletrônicos e da própria IA seriam impossíveis. Logo, eles são elementos vitais para os segmentos industriais, de defesa, de saúde e muitos outros.
Mais um fator que torna o setor de chip e semicondutores especialmente atrativo para investidores é sua resiliência em tempos de crise. Mesmo durante a pandemia, quando muitos segmentos enfrentaram desaceleração, a demanda por chips cresceu.
O comportamento robusto do setor em meio à incerteza econômica reforça sua atratividade como uma opção de investimento defensiva e de crescimento. Além disso, o segmento está no centro de megatendências globais, como IA, 5G e computação quântica.
Essas inovações dependem diretamente da fabricação de chips cada vez mais poderosos e eficientes. Como resultado, cria-se um ambiente propício para empresas do setor expandirem suas operações e receitas, à medida que inovam e atendem às demandas do mercado.
Apenas como exemplo, é possível destacar o rápido crescimento da Nvidia — conhecida pela produção de GPUs e chipsets para motherboards (placas-mãe). Entre 2019 e 2024, suas ações saltaram de US$ 3 para mais de US$ 110, fazendo com que a empresa ultrapassasse a Apple e a Microsoft em valor de mercado.
Veja seu gráfico pelo TradingView:
De toda forma, cabe ressaltar que, no mercado acionário, a realização de ganhos no passado não garante resultados positivos no futuro. Além disso, o investimento em ações não é a única forma de se expor ao setor de chip e semicondutores.
Sabendo que o segmento de chip e semicondutores pode ser promissor para quem investe, falta conferir como acessar esse mercado. Uma das possibilidades encontradas na B3 (a bolsa de valores brasileira) é o investimento em ETFs (exchange traded funds ou fundos negociados em bolsa).
No Brasil, eles são veículos de investimento coletivo atrelados a índices de mercado. Afinal, os ETFs costumam investir praticamente nos mesmos ativos que compõem determinado benchmark para que consiga acompanhar sua performance.
As suas cotas podem ser negociadas diretamente em um home broker, uma plataforma fornecida por instituições financeiras para acessar a B3. O interessado em investir no setor de chip e semicondutores tem a oportunidade de fazer isso comprando cotas do ETF CHIP11, da Investo.
Saiba mais!
O CHIP11 é um ETF listado na B3 que replica, no Brasil, o mundialmente conhecido ETF SMH (VanEck Semiconductor ETF). Por sua vez, esse é um fundo listado na Nasdaq (National Association of Securities Dealers Automated Quotations) — uma das bolsas de valores dos EUA.
Nos Estados Unidos, o SMH contava com mais de US$ 20 bilhões (em setembro de 2024) sob gestão. Ele tem como referência o MVIS US Listed Semiconductor 25 Index, um índice composto pelas 25 maiores e mais líquidas empresas do setor.
Entre elas estão:
Uma das principais vantagens de investir em CHIP11 é a possibilidade de se expor ao setor de semicondutores sem tirar seu capital do Brasil. A razão é que as cotas do ETF são negociadas em reais no mercado brasileiro.
Destaca-se que, ao comprar uma cota do CHIP11, você já fica indiretamente exposto a todas as companhias que integram o índice replicado. Isso ocorre sem precisar comprar todas as ações individualmente no exterior.
O atributo faz com que o investimento nesse tipo de fundo seja acessível, mesmo para quem tem um capital mais limitado. O motivo é que o preço de uma cota de ETF é menor do que o montante necessário para comprar cada uma das ações que integram o seu portfólio.
Você também não precisa se preocupar em acompanhar o desempenho de cada ativo do fundo ou remanejá-los. Essas tarefas ficam a cargo da gestora que, no fundo em questão, realiza o seu rebalanceamento a cada trimestre.
Outro benefício de investir no CHIP11 é a proteção cambial proporcionada. Ainda que suas cotas sejam negociadas em reais, o fato de o fundo estar exposto a ativos negociados em dólar traz proteção contra variações do câmbio. Isso significa que o investidor recebe, além da variação do preço do ativo no exterior, também a variação do dólar em relação ao real.
Depois de conhecer as vantagens de investir no CHIP11, é pertinente conferir os pontos de atenção desse tipo de investimento. O primeiro é que ele integra a classe da renda variável, ficando sujeito às oscilações de mercado — que podem trazer ganhos ou perdas.
Assim como em muitos outros fundos de investimento, o CHIP11 possui uma taxa de administração destinada a suprir os seus custos administrativos. Em setembro de 2024, ela era de 0,3% ao ano, descontada diretamente do valor da cota.
Outro fator que o investidor precisa observar é que o fundo possui exposição a um único setor (semicondutores). A característica aumenta os riscos, uma vez que eventuais baixas ou crises no segmento podem gerar perdas.
Nesse contexto, considere estratégias como a diversificação, evitando deixar todo o seu patrimônio exposto a uma única alternativa e limitando o peso do portfólio ligado ao segmento. Buscar investir em ativos descorrelacionados ou com correlação negativa pode ajudar a equilibrar os riscos e o retorno da sua carteira.
Ao chegar até aqui, você viu como está o setor de chip e semicondutores e sua grande expansão nos últimos anos. Se estiver interessado em se expor a ele de forma prática e acessível, não deixe de avaliar se o investimento no ETF CHIP11 da Investo atende ao seu perfil e objetivos financeiros.
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