Recentemente, o mercado financeiro global tem se concentrado em duas tendências distintas: a possível redução dos juros nos Estados Unidos e a potencial alta no Brasil. Estas divergências nas políticas monetárias geram incertezas e demandam dos investidores uma reflexão sobre como construir suas carteiras.
Na reunião de Jackson Hole da semana passada, Jeremy Powell, presidente do FED, sinalizou uma mensagem clara: a de que chegou a hora de cortar os juros. Na fala original, o líder da política monetária americana condicionou a decisão, ressaltando que “o momento e o ritmo dos cortes de juros dependerão dos dados que chegarem, da evolução das perspectivas e do equilíbrio dos riscos”.
Essa mensagem, interpretada pelo mercado como um indicativo de cortes iminentes, impulsionou o S&P 500 e a Nasdaq, que fecharam em alta no dia seguinte, subindo respectivamente 1,15% e 1,47% entre quinta-feira (21) e sexta-feira (22). Esse otimismo é natural, pois um ambiente de taxas de juros mais baixas tende a beneficiar o mercado acionário, especialmente o setor de tecnologia (como no caso do USTK11) e de empresas de pequeno porte (como no SVAL11).
Uma semana depois, contudo, Raphael Bostic, presidente do Federal Reserve Bank de Atlanta – um dos 12 bancos regionais que compõem o Sistema de Reserva Federal dos EUA – adotou uma abordagem mais cautelosa ao afirmar que “pode ser a hora” de cortar as taxas, mas que são necessários mais dados para uma decisão segura. Ele destacou a importância de evitar uma reversão rápida de política, sugerindo que é melhor esperar mais para garantir que não será necessário aumentar os juros novamente.
Em suma, no mercado americano a expectativa é de que os cortes nas taxas de juros comecem em breve. No entanto, ainda há incertezas quanto ao momento exato e à magnitude dessas reduções.
Enquanto os Estados Unidos sinalizam cortes, no Brasil, o cenário aponta para o lado oposto. O IPCA-15 acumulado em 12 meses caiu levemente em comparação com o observado nos 12 meses anteriores, de 4,45% para 4,35%, ainda muito próximo do teto da meta de 4,5%. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicou que esse dado não trouxe “conforto” suficiente para descartar uma alta de juros.
O diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, também tem apresentado um tom cauteloso em suas colocações recentes, reforçando que a instituição tomará as medidas necessárias para assegurar a convergência da inflação para o centro da meta.
Adicionalmente, os dados do CAGED mostraram uma desaceleração no mercado de trabalho, com uma queda importante na geração de empregos, saindo de um aumento de 52% entre maio e junho para uma queda de quase 7% entre junho e julho. Mesmo assim, o mercado já precifica uma possível alta de 0,25 ponto na próxima reunião do Copom em setembro, pois entende que isso ainda não é suficiente para garantir que a manutenção da taxa Selic nos patamares atuais.
O desafio de investir em um cenário divergente
Diante de perspectivas tão distintas entre Brasil e EUA, muitos investidores se perguntam: o que fazer? Como proteger e crescer seu patrimônio?
Uma estratégia eficiente é buscar diversificação global e evitar concentrações específicas em um único país ou setor, já que prever se o mercado americano ou os emergentes, como o brasileiro, liderarão nos próximos 5 a 10 anos é uma tarefa bastante complexa. Por exemplo, um investidor que tivesse alocado todo seu patrimônio no S&P 500 durante um período desafiador para o mercado americano, como entre 2006 e 2011, teria enfrentado um retorno acumulado de -8,84% em reais, enquanto um ETF de mercados emergentes teria alcançado 14,29% no mesmo intervalo.
Fonte: Koyfin, 01/01/2006 – 31/12/2011 (BRL:USD).
Para quem deseja estar exposto ao crescimento global sem a preocupação de acompanhar a volatilidade de uma geografia específica, o WRLD11 se apresenta como uma solução eficaz. Este ETF permite uma exposição automática ao mercado global, ajustando-se dinamicamente conforme as condições de mercado mudam. Se os EUA representam 60% do mercado de capitais global hoje, essa proporção é refletida no ETF. Se no futuro o Japão crescer para 15% e os EUA caírem para 40%, essa mudança será automaticamente incorporada na carteira do fundo.
A performance do fundo global da Investo é bastante robusta. Nos últimos 10 anos, o WRLD11 teve um desempenho acumulado de 473,12%, comparado a 125,34% do Ibovespa. Isso demonstra a resiliência deste ETF em diferentes cenários globais, proporcionando tranquilidade para quem busca uma estratégia de longo prazo.
Fonte: Koyfin, 27/08/2014 – 28/08/2024 (WRLD11 representado pelo ativo alvo VT em BRL:USD).
Em um cenário de incertezas, como o atual, a diversificação global é a chave para mitigar riscos e capturar oportunidades. O WRLD11 é um ótimo ponto de partida para aqueles que querem simplificar suas decisões de investimento e se expor ao potencial de crescimento global. Além disso, a Investo oferece uma gama de ETFs que pode atender a diferentes perfis e objetivos de investimento. Explore nossas opções e descubra como você pode otimizar sua carteira de forma inteligente e eficiente.