Os investidores podem contar com muitas formas de se expor às empresas negociadas na bolsa de valores. Além do aporte direto nos seus papéis, existe a opção de investimento indireto, por exemplo, por meio de fundos de ações.
Esses veículos são bastante abrangentes, com diferentes focos e características. Nesse caso, é necessário conhecer os seus principais atributos e funcionamento para verificar quando vale a pena adicioná-los ao portfólio.
Para saber mais sobre os fundos de ações, suas vantagens e como investir, continue a leitura deste conteúdo!
Os fundos de investimentos em ações (FIAs) são veículos de investimentos coletivos, que focam a sua alocação em papéis de companhias listadas na bolsa de valores. Desse modo, o fundo deve ter a maior parte do portfólio concentrada em ativos mobiliários relacionados à participação no capital social de empresas.
Assim como os demais fundos de investimentos, os FIAs contam com gestão profissional — responsável por colocar em prática as estratégias. A participação ocorre por meio da aquisição das cotas, sendo proporcional à quantidade adquirida.
Note que existem diferentes tipos de fundos de ações. Alguns exemplos são:
Veja as principais características da modalidade:
Composição de carteira
Você já sabe que a maior parte da composição da carteira desses fundos deve ser concentrada em papéis de empresas. Assim, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), as alternativas devem alocar o portfólio majoritariamente em:
Rendimento
Outro aspecto importante dos FIAs é o seu rendimento, dependente da performance dos ativos da carteira do veículo. O lucro pode ocorrer por meio da valorização das alternativas do portfólio ou de eventuais proventos gerados por ela, como dividendos e juros sobre capital próprio.
Considere que os resultados ainda dependem da estratégia do fundo e dos riscos assumidos pelo gestor. Logo, há possibilidade de a rentabilidade variar significativamente entre os veículos, havendo alguns mais conservadores, e outros mais moderados ou arrojados.
Liquidez
A liquidez dos fundos de ações varia conforme a modalidade escolhida — geralmente, sendo afetada pela composição do portfólio. A informação está presente no regulamento da alternativa, especificando a data de conversão das cotas e a data de pagamento ao investidor.
Taxas
É válido observar que incidem algumas cobranças sobre esse tipo de fundo. A primeira delas é a taxa de administração, que remunera os profissionais envolvidos nos serviços no veículo. Também pode haver a taxa de performance, paga ao gestor quando há a superação do desempenho de um índice de referência.
Tributos
Sobre os custos dos FIAs, você ainda deve conhecer os tributos cobrados. O principal deles é o Imposto de Renda (IR), que tem a alíquota de 15% sobre os rendimentos. Ela é recolhida no momento do resgate das cotas, descontada automaticamente na fonte, sem a ocorrência de come-cotas.
Confira os benefícios dos FIAs para os investidores:
Potencial de retorno
Como você viu, os fundos de ações podem ter estratégias focadas em impulsionar os ganhos. Assim, eles consistem em alternativas com potencial de oferecer retornos mais elevados. Vale verificar a composição e outros dados do fundo para entender essa caraterística.
Ademais, é interessante destacar que, no primeiro trimestre de 2024, por exemplo, alguns fundos de ações foram capazes de superar os resultados do Índice Bovespa (Ibovespa). Ele é o principal índice de referência da bolsa de valores brasileira (B3).
Alguns FIAs adotaram estratégias diferentes da média do mercado e conseguiram retornos até 90% superiores ao Ibovespa. O Investo Mega Trends, por exemplo, ficou entre os 10 fundos de ações com maior prêmio no período.
Gestão profissional
A gestão profissional também pode ser considerada uma vantagem para os fundos de ações — assim como para os demais veículos de investimentos. O gestor acompanha o mercado diariamente e, com isso, tem mais chances de encontrar alternativas capazes de oferecer o melhor desempenho ao portfólio.
Diversificação dos investimentos
Os fundos de ações, em geral, contam com uma carteira diversificada, expondo o capital dos cotistas a diferentes companhias. Dessa maneira, eles consistem em uma alternativa simplificada para investir em empresas.
Ademais, os FIAs podem contribuir para a sua estratégia de diversificação dos investimentos, adicionando um elemento a mais para o portfólio. Então, desde que o fundo esteja adequado ao seu perfil e objetivos, vale a pena considerá-lo na hora da alocação.
Custos operacionais reduzidos
Os fundos de ações costumam ter custos operacionais reduzidos. Isso ocorre porque o compartilhamento dos recursos de diferentes cotistas distribui esse encargo, fazendo com que ele fique proporcionalmente menor em comparação ao investimento direto e individual.
Flexibilidade e variedade
Como você pôde ver, existem diferentes tipos de fundos de ações e eles também têm a liberdade de explorar estratégias distintas — desde que elas estejam alinhadas ao regulamento do fundo. Consequentemente, o investidor interessado na modalidade consegue contar com diversidade de FIAs no mercado.
Alguns exemplos são os fundos focados em crescimento, valor, dividendos, setores específicos, ou regiões geográficas. Logo, os investidores têm a chance de escolher conforme suas preferências e objetivos. Ainda, existem FIAs com gestão ativa e passiva.
Além de conhecer as vantagens de investir em fundos de ações, você deve ter atenção aos seus riscos. Eles ficam atrelados ao desempenho dos papéis na carteira, o que faz com que sejam alternativas expostas à volatilidade do mercado.
Nesse contexto, existe o potencial de ter ganhos elevados, mas também há o risco de ter prejuízos. Cabe mencionar que o desempenho dos fundos costuma ser influenciado pelo comportamento do mercado, estando sensível a acontecimentos externos ou ligados às próprias ações na carteira.
Como foi possível aprender, eles podem ser mais conservadores, moderados ou arrojados. Efetivamente, cabe ao investidor verificar as estratégias e avaliar como elas se adequam ao seu planejamento individual.
Para mitigar os riscos, o investidor deve observar as políticas do veículo, bem como a sua gestão. Ademais, vale a pena priorizar fundos geridos por equipes com histórico comprovado de desempenho e experiência no mercado.
Veja os passos!
Selecione os fundos conforme as suas necessidades
O primeiro passo para investir em FIAs é avaliar as alternativas disponíveis no mercado financeiro e selecionar a mais adequada ao seu caso. Compare as características do veículo com o seu perfil, objetivos e demais ativos em seu portfólio.
Desse modo, você terá condições de realizar a escolha conforme a sua estratégia pessoal, podendo beneficiar os seus resultados. Portanto, explore as opções cuidadosamente.
Faça a análise fundamentalista do veículo
Após identificar os melhores fundos para o seu caso, a etapa seguinte consiste na análise dos fundamentos do veículo. Isso não significa avaliar cada ação do portfólio do FIA, mas o seu comportamento de forma geral.
Veja, por exemplo, como está a relação entre o preço da cota e o patrimônio do fundo, assim como análises externas. Defina as ferramentas de avaliação e se dedique a um estudo da alternativa antes do aporte.
Realize o aporte
Quando completar as etapas de seleção e avaliação da alternativa, basta realizar o aporte. Escolha uma instituição de sua confiança para fazer a operação, transferindo os recursos e comprando as cotas.
Ficou interessado nos FIAs? Aproveite para saber mais sobre o fundo de ações Investo Mega Trends, que foca em investimentos nas transformações disruptivas de forma antecipada!