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O que é gestão de fundos? Entenda o papel da gestora nos ETFs!

Se você pensa em investir em ETFs, precisa entender detalhes relacionados à gestão de fundos

25 nov 2024

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3 MIN DE LEITURA

Por Investo

Uma maneira mais prática de acessar o mercado financeiro se dá por meio de fundos de investimento. Afinal, esses veículos contam com a gestão profissional, havendo fundos de diferentes tipos — seja em relação às estratégias adotadas ou aos riscos associados.

Entre as alternativas, estão os ETFs (exchange traded funds) que, no Brasil, ficaram conhecidos como fundos de índice. Porém, se você quer tomar decisões informadas ao investir neles, é válido entender mais a seu respeito — especialmente sobre a forma de gestão.

Para ajudar na sua jornada, o time da Investo preparou este artigo esclarecendo o que é a gestão de fundos e qual é o papel de uma gestora nos ETFs.

Não perca!

O que é a gestão de fundos de investimento?

No mercado brasileiro, a atividade prestada pelos fundos de investimento é regulamentada pela Resolução Nº 175 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Ela atribui a um profissional a função de realizar a gestão da carteira de ativos dos fundos.

Logo, quando se fala na gestão de fundos de investimento, ela remete ao trabalho do profissional em gerir os recursos financeiros do veículo. Com a atuação da gestão, o fundo busca alcançar os objetivos que justificam a sua criação, conforme as estratégias definidas.

Elas podem ser voltadas para diferentes tipos de investimento, como ações de empresas, títulos de renda fixa, imóveis, entre outros. A característica traz versatilidade para os fundos, já que é possível encontrar as alternativas que melhor atendam aos seus interesses.

O que é gestão ativa e gestão passiva?

Entendendo o conceito de gestão de fundos, é importante saber que ela pode ser de diferentes tipos: ativa ou passiva.

Entenda cada uma delas!

Gestão passiva

A gestão passiva tem como função investir os recursos do veículo para entregar um resultado próximo ao de um índice de referência. Ou seja, ele não precisa agir ativamente para superar o benchmark definido — o foco é apenas acompanhar o seu desempenho.

Devido a essas características, os fundos de gestão passiva — em especial os ETFs — têm custos mais baixos, como a taxa de administração. Além disso, seus riscos tendem a ser menores do que os de fundos de gestão ativa — e os resultados podem ser mais consistentes ao longo do tempo.

Esse tipo de gestão é comum em ETFs — embora eles não sejam os únicos fundos a implementá-lo. Por exemplo, o SVAL11, da Investo, espelha no Brasil o ETF VIOV (Vanguard S&P Small-Cap 600 Value), que replica o desempenho do índice norte-americano S&P Small-Cap 600 Value — composto por ações de baixa capitalização negociadas no país.

Nos EUA, em agosto de 2024, VIOV possuía cerca de US$ 1,5 bilhão sob gestão, investindo em mais de 450 empresas americanas classificadas como small cap, conforme o índice de referência.

Confira as principais empresas que estavam na sua carteira e a composição setorial do ETF no período:

De todo modo, é válido mencionar que o ETF tem custos relacionados à gestão, como a taxa de administração. Por isso, o fundo pode ter um desempenho um pouco abaixo do índice que ele espelha. Entretanto, é preciso manter a aderência ao índice, conforme os limites impostos pela legislação.

Veja a comparação de resultados do SVAL11, do VIOV e do S&P Small-Cap 600 Value de novembro de 2023 a outubro de 2024:

Gestão ativa

Por sua vez, na gestão ativa, o papel do gestor é superar os resultados de um benchmark predeterminado. Assim, ele escolhe os ativos do fundo, podendo usar diferentes operações para aumentar a sua performance — desde que siga a estratégia definida previamente.

Nesse contexto, o gestor constantemente busca oportunidades no mercado para superar o benchmark. A abordagem pode aumentar o potencial de lucro, mas também amplia o risco do fundo. Afinal, nem sempre as operações trarão os resultados desejados.

Para ter sucesso, os gestores se aprofundam nas análises de mercado, avaliando o desempenho de empresas, setores e tendências econômicas, por exemplo. Portanto, a estratégia exige maior dedicação do gestor e de sua equipe.

O atributo resulta em custos mais elevados devido à necessidade de uma gestão mais qualificada — especialmente a taxa de administração. Ademais, quando o gestor supera o benchmark definido, é comum ser cobrada a taxa de performance sobre o retorno excedente.

Gestor de fundos e gestora de recursos são sinônimos?

Ao investir em fundos é importante entender a diferença entre a função do gestor e o papel da gestora de recursos — que, diferentemente do que se possa imaginar, não são sinônimos.

Na realidade, a gestora de recursos é a empresa responsável pelo gerenciamento dos recursos dos investidores, com o objetivo de proporcionar conveniência e eficiência para eles. Ela também responde pelo fundo como um todo, em conjunto com a administradora.

Portanto, a empresa precisa observar as diversas responsabilidades previstas na legislação e pelos agentes reguladores. Além disso, gestoras de recursos podem gerir as carteiras administradas, que são portfólios individuais criados para os investidores.

Já o gestor de fundos é o profissional contratado pela gestora, responsável por realizar as operações de um fundo. Ele atua conforme a estratégia predefinida, também seguindo regulamentos

específicos em suas atividades. Perceba que ambos estão relacionados e fazem parte da estrutura de funcionamento dos fundos de investimento.

Qual é o papel de uma gestora de recursos nos ETFs?

Como você viu, no Brasil, os ETFs são conhecidos como fundos de índice. Nesse contexto, uma gestora de recursos tem um papel essencial no funcionamento dos ETFs.

Entenda as suas principais atribuições!

Identificação de oportunidades

Identificar oportunidades de investimento é uma função de gestoras de fundos, que monitoram o mercado em busca de tendências e movimentos promissores. Uma possibilidade é gerar ETFs temáticos para aproveitar um setor em expansão.

Caso não tenha índices específicos que cubram o recorte do mercado desejado, por exemplo, é possível contar com empresas especializadas em prover índices. Assim, elas aplicam metodologias específicas para desenvolver o índice que será utilizado pelo ETF a ser lançado.

Além disso, os índices não precisam ser nacionais — eles podem estar ligados a bolsas globais. Nesse caso, a gestora também pode espelhar um ETF estrangeiro comprando suas cotas no exterior. Esse é o caso do SVAL11, que você conheceu.

Dessa maneira, a gestora consegue trazer ao investidor nacional a possibilidade de internacionalizar sua carteira sem necessitar enviar recursos para fora do país.

Lançamento do fundo

O lançamento de um ETF no mercado brasileiro envolve a criação de um regulamento e a aprovação pela CVM. Embora o processo seja feito pela administradora do fundo, a gestora tem uma atuação conjunta, com foco na estruturação do fundo.

Após a aprovação do órgão, a listagem do fundo é feita na B3 (a bolsa de valores brasileira). Ela segue um procedimento de emissão das cotas, que caracteriza o mercado primário de um ETF. Nessa fase, a aquisição é feita com o intermédio dos distribuidores — como instituições financeiras, assessores de investimentos etc.

Encerrado o procedimento, as cotas passam a ser negociadas entre investidores de forma semelhante a ações, no mercado secundário. Nessa fase, todo investidor pode adquiri-las por conta própria, bastando ter acesso a um home broker — plataforma de acesso à bolsa de valores.

Rebalanceamento da carteira

Como o objetivo do ETF é apresentar um desempenho semelhante ao do índice de referência, é preciso fazer as movimentações necessárias para manter a proximidade de resultados. Sempre que há uma modificação na composição do índice, é verificada a necessidade de rebalancear a carteira do fundo.

No rebalanceamento, a equipe da gestora ajusta a carteira para garantir que a distribuição de ativos permaneça replicando os resultados do índice. A medida permite que o investidor continue exposto aos resultados do índice — sem ter que fazer ajustes no seu portfólio individual.

Como escolher uma gestora de fundos para investir?

Considerando o impacto que a escolha de uma gestora pode ter nos seus resultados, a seleção deve ser criteriosa e baseada em aspectos objetivos. Um fator fundamental é verificar se a gestora está devidamente cadastrada na CVM. Afinal, o registro mostra o compromisso dela com as normas e regulamentações vigentes.

No caso de ETFs, por exemplo, o processo é mais simples, já que a regularidade da gestora será essencial para o lançamento do fundo. Ademais, analise detalhes do veículo, como a estratégia adotada e o índice que ele busca replicar.

A Investo, por exemplo, é a maior gestora independente focada em ETFs no Brasil. Contamos com uma equipe técnica com expertise em mapear tendências e setores em expansão, disponibilizando no mercado brasileiro os mais conceituados ETFs nacionais e globais.

Assim, criamos uma ponte entre os brasileiros e investimentos inteligentes, permitindo a diversificação global, cambial e setorial. A combinação faz com que você possa investir com segurança e com toda a experiência de uma gestora qualificada.

Neste artigo, você conferiu detalhes sobre a gestão de fundos e o papel de uma gestora de recursos nos ETFs. Aproveite o conhecimento para nortear suas decisões no momento de escolher um fundo de investimentos para o seu portfólio.

Você quer entender mais a respeito da atuação da Investo como gestora no mercado brasileiro e conhecer nossos ETFs? Acesse o nosso site e confira!

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