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7 opções de Renda Fixa para compor portfólios

Veja opções de investimentos com potencial de resultados atrativos!

05 ago 2024

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3 MIN DE LEITURA

Por Investo

Se o seu cliente pretende investir em renda fixa, é interessante explicar quais as principais alternativas dessa classe e o seu funcionamento. Uma característica que a diferencia de outros tipos de investimento é a oferta de maior previsibilidade de resultados e a possibilidade de trazer maior segurança ao portfólio. 

Apesar de se destacar pelos menores riscos, a renda fixa também consegue proporcionar oportunidades de rentabilidade e de diversificação da carteira. Para tanto, você pode apresentar as características de cada opção e realizar uma seleção adequada para seu cliente depois de ver essas 7 alternativas para investir em renda fixa.  

Spoiler: no item 7, trouxemos uma dica importante para diversificar portfólios. 

1. Títulos públicos 

Eles são emitidos pelo Governo Federal, com o objetivo de financiar a dívida e os projetos públicos e se destacam pela segurança, afinal, são garantidos pelo Tesouro Nacional. Logo, eles tendem a beneficiar estratégias focadas em reduzir os riscos e proporcionar mais estabilidade para a carteira. 

A rentabilidade pode ser prefixada, quando há uma taxa de juros fixa durante todo o investimento. Também existe a remuneração pós-fixada, atrelada a um indicador econômico — por exemplo, a taxa Selic. Ainda, há a rentabilidade híbrida, quando a alternativa oferece uma taxa de juros fixa mais a variação de um índice econômico, como o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Vale destacar que essas formas de remuneração também valem para os demais títulos da classe. 

2. CDBs 

Outro exemplo de título de renda fixa muito procurado é o CDB. Essa é a sigla para certificado de depósito bancário, uma alternativa emitida por bancos. Você encontra CDBs com liquidez diária, mas também existem opções com carência e com liquidez apenas no vencimento. Eles contam com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) e são tributados pelo IR conforme a tabela regressiva. Essas são aplicações versáteis de funcionamento simples, podendo atender a diferentes objetivos.  

3. LFs 

Um título menos conhecido é a LF (letra financeira), emitida por instituições financeiras. 

Elas se diferenciam no mercado por contarem com aportes mínimos mais elevados e prazo de resgate longo. Assim, as LFs sem cláusula de subordinação apresentam aporte mínimo de R$ 50 mil e prazo de pelo menos 24 meses. Já os títulos com cláusula de subordinação têm aporte mínimo de R$ 300 mil e prazo mínimo de 60 meses.  

As letras financeiras são alternativas com baixa liquidez, então o investidor pode ter dificuldade em resgatar o dinheiro antes do vencimento. Essas características tendem a ser compensadas com uma remuneração mais elevada em comparação com os demais títulos da classe.  

4. Debêntures 

Na lista de investimentos em renda fixa para turbinar o portfólio, também entram as debêntures — títulos emitidos por empresas. Essas alternativas costumam ter baixa liquidez e, em geral, devem ser levadas até o vencimento ou podem ser negociadas no mercado secundário.  

Ademais, as aplicações não contam com a proteção do FGC, o que exige maior atenção para o risco de crédito. Considere que as debêntures costumam oferecer um potencial de rentabilidade mais elevado em comparação a outros títulos da classe, como os do Tesouro Direto e os CDBs. Isso ocorre por conta da baixa liquidez e de não se tratar de um investimento com as garantias tradicionais. 

5. LCIs 

No caso das LCIs (letras de crédito imobiliário), uma característica importante é o direcionamento do capital alocado para projetos do mercado imobiliário. 

A operação é intermediada pelos bancos que captam o dinheiro e direcionam a empresas que atuam no setor de imóveis. Vale observar que essas alternativas têm um período de carência. Assim, alguns títulos podem ter liquidez diária a partir de 12 meses da aplicação. 

Por conta dessa característica, o investimento tende a não ser adequado para objetivos de curto prazo ou para uma quantia que há chance de o cliente precisar antes do período determinado. Entretanto, esses títulos são capazes de apresentar retornos mais elevados. 

Um dos destaques das LCIs é a isenção de IR para pessoas físicas, o que tende a deixar a rentabilidade mais livre para o investidor. Contudo, é necessário realizar uma avaliação geral do investimento antes de adicioná-lo ao portfólio. Ainda, essas alternativas são protegidas pelo FGC.  

6. LCAs 

Além das LCIs, vale citar as LCAs (letras de crédito do agronegócio). Esses títulos de renda fixa apresentam as mesmas características em relação à rentabilidade, segurança e tributação. A principal diferença, como você pode notar, é o setor da economia ao qual os recursos são direcionados. 

Também é relevante destacar que a LCA tem uma carência mínima de 9 meses a partir da data de aplicação. Portanto, não deixe de avaliar o vencimento e as regras de liquidez. 

7. ETFs de renda fixa 

Outra alternativa são os ETFs (exchange traded funds). Nesse caso, o fundo replica o desempenho de um índice de renda fixa reconhecido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Ainda que seja uma opção atrelada à renda fixa, é negociada na bolsa de valores (B3) — fazendo parte da renda variável. 

No entanto, trata-se de um tipo de fundo de índice que tende a oferecer menos volatilidade para a carteira. Isso porque tem uma composição focada em títulos com maior previsibilidade em seu desempenho. 

Um exemplo de ETF de renda fixa é o ETF Investo NTNS11, que replica o índice Teva Tesouro IPCA+ 0 a 4 anos. Ele está atrelado às NTN-Bs, que têm parte da rentabilidade pós-fixada, acompanhando a inflação. 

O NTNS11 tem liquidez diária, além de ser uma alternativa para proteger a carteira contra os efeitos da inflação. O ETF tem reinvestimento automático da rentabilidade, ampliando o patrimônio do fundo e proporcionando ao cotista o efeito dos juros compostos. 

Ademais, essa é uma alternativa com aporte mínimo acessível e taxa de administração baixa. Diferentemente dos títulos do Tesouro Direto, o NTNS11 não tem taxa de custódia, o que pode aumentar a rentabilidade líquida para o investidor. 

A tributação do IR nesses ETFs também é diferente da aplicada aos títulos de renda fixa. Neste caso, a alíquota é de 15% sobre o ganho de capital. Observe que o NTNS11 pode se destacar também quando comparado a outros ETFs atrelados ao Tesouro IPCA. 

Entre os fundos de índice de renda fixa que se sobressaem estão o B5P211, que segue a variação do IMA-B5 P2, e o IMAB11, que acompanha o índice IMA-B. 

Veja um gráfico dos resultados do índice replicado por ele em comparação a outros índices de renda fixa: 

Ainda, vale a pena verificar o retorno teórico e custo comparativo de ETFs referenciados em índices atrelados ao Tesouro IPCA. Confira o gráfico: 

No exemplo mostrado, o índice replicado pelo NTNS11 apresentou resultados superiores aos dos outros ETFs de renda fixa, além de contar com uma taxa de administração menor. 

Conclusão 

Você teve contato com 7 alternativas do mercado financeiro para investir em renda fixa e impulsionar os resultados da carteira do seu cliente. Quer aproveitar os resultados de um ETF de renda fixa? Conheça mais sobre o NTNS11 da Investo e veja como ele pode contribuir para diferentes objetivos.