O mercado global enfrenta um período de extrema tensão, marcado pela alta volatilidade nas bolsas de valores. O ouro, tradicionalmente visto como um refúgio seguro, também tem participado dessa instabilidade.
Na última quinta-feira (03/04), logo após o anúncio de novas tarifas comerciais, o metal atingiu um recorde histórico de US$ 3,16 mil por onça em negociações. No entanto, na segunda-feira (07/04), o preço do ouro recuou ao seu menor nível em mais de três semanas, acompanhando o movimento de queda das bolsas ao redor do mundo.
Esta flutuação pode ser interpretada como um reflexo da insegurança dos investidores quanto aos impactos que as tarifas podem ter na economia mundial e não como uma nova tendência da cotação do metal.
Na última semana, o ouro sofreu uma desvalorização, acompanhando o movimento de todos os outros ativos do mercado – dentre eles títulos de renda fixa. Entretanto, a queda do ouro foi muito menos expressiva devido a segurança do ativo, especialmente em momentos em que ocorre um questionamento sobre a utilização do dólar como reserva de valor.
Vale ressaltar que o ouro tende a oscilar na direção contrária dos outros ativos: quando grande parte dos ativos está em queda, o ouro caminha em direção oposta e segue em valorização.
Apesar das recentes oscilações, o ouro acumula uma valorização anual de cerca de 30%, impulsionada pelo aumento das compras de reserva pelos bancos centrais, da inflação e da insegurança econômica.
O GLDX11 é um fundo de índice listado na B3 que replica no Brasil o mundialmente conhecido ETF OUNZ (VanEck Merk Gold Trust ETF), listado na bolsa de valores americana NYSE.
O índice oferece uma fixação de preço spot confiável e transparente do ouro, utilizando um cálculo ponderado pelo tempo para determinar o preço médio diário do metal.
Nos últimos 12 meses, o OUNZ performou 61,27%, frente a 24,42% do S&P 500 (Data-base: 31/03/2025).
Para mais informações, acesse a página do GLDX11.