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É preciso ter uma conta internacional para investir no exterior? Descubra!

Investir no exterior pode ser uma oportunidade para diversificar e rentabilizar a carteira de investimentos

08 fev 2024

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3 MIN DE LEITURA

Por Investo

 

Muitos investidores sabem que é possível investir no exterior e aproveitar o potencial de outras economias. No entanto, nem todos entendem se isso pode ser feito pelo mercado financeiro nacional ou se é preciso abrir uma conta fora do Brasil. 

Conhecer essa possibilidade é fundamental para tomar decisões mais acertadas e alinhadas ao seu perfil e objetivos. Além disso, você deve analisar os pontos positivos e negativos de cada alternativa antes de investir. 

Pensando nisso, este artigo ajudará você a descobrir se é possível investir no exterior sem ter uma conta internacional. Acompanhe a leitura! 

O que são investimentos internacionais? 

Os investimentos internacionais são aportes feitos em ativos financeiros disponíveis fora do Brasil. Eles podem ser de renda fixa ou variável e permitem se expor ao desempenho de outras economias — inclusive mais fortes do que a nacional. 

Como exemplos de investimentos internacionais, estão títulos de dívida de empresas ou de Governos estrangeiros, ações de companhias globais, fundos no exterior, entre outros. Essas alternativas podem ser encontradas em bolsas de valores ou instituições financeiras. 

Assim como no Brasil, os investimentos internacionais possuem características específicas que variam conforme a alternativa escolhida. Entre as particularidades, vale citar nível de risco, prazos, liquidez, rentabilidade e taxas. 

Portanto, antes de investir em um ativo financeiro do exterior, é importante analisar cada possibilidade para entender suas características e tomar melhores decisões. 

Quais são as vantagens de expor sua carteira aos mercados externos? 

Sabendo o que são investimentos no exterior, vale a pena conhecer as vantagens que essas alternativas podem oferecer para os investidores. Confira os principais pontos positivos que você deve considerar! 

Descorrelação do mercado brasileiro 

Como você aprendeu, fazer investimentos internacionais significa se expor a outras economias. Dessa forma, o seu patrimônio não fica totalmente vinculado ao mercado brasileiro. Então essa é uma vantagem para quem deseja se proteger de uma crise política ou econômica no Brasil, por exemplo. 

A descorrelação permite diluir parte dos riscos, pois sua carteira não dependerá apenas do desempenho dos ativos no mercado interno para ter resultados positivos. Para entender melhor, imagine que você investe em ações brasileiras e em papéis nos Estados Unidos. 

Se o mercado brasileiro sofrer uma queda devido a questões internas, não significa que as bolsas dos EUA também estarão em recessão. Com isso, é possível compensar eventuais prejuízos com as ações brasileiras, ao ter resultados positivos com os investimentos internacionais. 

Diversificação do portfólio 

É interessante destacar a possibilidade de usar os ativos internacionais para otimizar seu portfólio. Afinal, eles são úteis para diversificar a carteira, diluir riscos e gerar resultados mais significativos, como visto. 

Logo, eles tendem a permitir o equilíbrio da relação entre risco e retorno com mais eficiência. Com isso, você pode ter mais tranquilidade no momento de investir — e mais chances de conquistar os seus objetivos financeiros ao longo do tempo. 

Exposição a moedas e mercados mais fortes 

Outra vantagem de investir no exterior é a possibilidade de acessar moedas mais fortes que o real e economias mais sólidas que a brasileira. Ao investir em dólar ou euro, por exemplo, é possível proteger seu patrimônio de eventuais variações cambiais. 

Isso porque, se essas moedas sobem em relação ao real, o seu retorno com os investimentos estrangeiros pode se tornar maior com a conversão. Essa estratégia costuma ser mais importante em momentos de instabilidade internacional, pois moedas fortes são consideradas reservas de valor. 

E as desvantagens desses investimentos? 

Além das vantagens, investir no exterior pode apresentar riscos que devem ser conhecidos. O primeiro ponto é a necessidade de conhecer as alternativas internacionais. Tenha em mente que, antes de fazer um investimento, é fundamental estudar e analisar os ativos. 

Então quem não domina a língua inglesa, por exemplo, tende a ter dificuldade para fazer as análises. Embora existam tecnologias que podem ajudá-lo a traduzir os conteúdos, a maioria dos dados sobre investimentos estrangeiros estarão em inglês. 

Outro ponto de atenção relacionado a quem investe diretamente no mercado estrangeiro é ter que lidar com abertura de conta no exterior e conversão do câmbio. Isso é necessário para que você tenha recursos para investir em outro país. Como consequência, pode haver maiores custos e muita burocracia. 

Afinal, é preciso ter uma conta internacional para investir no exterior? 

Em relação à forma de investir no exterior, você entendeu que a primeira possibilidade é fazer o investimento direto, certo? Nesse caso, você compra os ativos estrangeiros diretamente por meio de uma instituição ou bolsa de valores de outro país. 

Se o objetivo é investir em ações norte-americanas, por exemplo, o investidor deve realizar as operações de compra diretamente em uma das bolsas dos Estados Unidos. Para isso, ele precisa abrir conta em uma instituição internacional. 

Depois, é necessário converter o câmbio do montante que ele deseja investir. Ainda, o investidor deve conhecer as regras de tributação e as normas gerais do mercado externo. Contudo, essa não é a única forma de se expor ao ambiente financeiro estrangeiro. 

O próprio mercado nacional oferece a possibilidade de investir no exterior a partir de operações realizadas no Brasil. Tanto a bolsa de valores brasileira (B3) quanto as plataformas de instituições financeiras possuem oportunidades nesse sentido. 

Quais são os principais meios de acessar essas economias?  

Agora que você sabe que é possível investir no exterior de forma indireta, é hora de conhecer as principais formas de expor seu capital a outras economias. Confira algumas possibilidades que podem ser adequadas para a sua carteira! 

Fundos internacionais 

Os fundos de investimento funcionam como uma espécie de condomínio financeiro. Neles, os investidores adquirem cotas de participação, e há um gestor responsável por alocar os recursos conforme a estratégia estabelecida. 

No caso dos fundos internacionais, a maior parte do capital é investida em ativos do mercado externo. Também é possível encontrar veículos com estratégias de investimento mais arrojadas ou mais conservadoras. As cotas dessa modalidade estão disponíveis nas plataformas das instituições financeiras. 

BDRs 

Os certificados de depósitos de valores mobiliários (BDRs) representam os ativos internacionais aos quais eles estão lastreados. Eles são criados por instituições depositárias, que adquirem os investimentos no exterior e os disponibilizam de maneira indireta no Brasil. 

Assim, com a compra de um BDR, você pode se expor a ações estrangeiras, títulos de dívida, fundos de índice, entre outras alternativas. Os certificados são negociados na B3, portanto, a compra é feita em reais. 

ETFs 

Outra forma de investir no exterior sem sair do Brasil é por meio dos fundos de índice (ETFs). Eles também são fundos de investimento, mas o foco é replicar a carteira teórica de um índice de mercado. 

As cotas dos ETFs são negociadas na B3, e eles podem estar atrelados a um índice composto por ativos internacionais. Nesse caso, é possível aproveitar o desempenho do cenário externo, acompanhando diferentes investimentos, mercados e setores. 

Como a Investo pode ajudar a investir internacionalmente?  

Se, ao ler estas informações, você ficou interessado em investir no exterior, os ETFs podem ser uma forma prática de diversificar o portfólio e acessar o mercado global. O motivo é que eles costumam ter uma carteira composta por diversos ativos, e estão disponíveis na B3. 

Nesse sentido, a Investo oferece diversos fundos de índice que podem ajudar a compor a sua carteira. Conheça algumas alternativas e veja como elas podem ajudá-lo a internacionalizar a carteira de investimentos! 

WRLD11 

O ETF WRLD11 replica no Brasil o fundo de índice VT, listado na bolsa de valores de Nova York. Nos Estados Unidos, ele investe em mais de 9 mil empresas do mundo. Nesse caso, há a oportunidade de se expor a companhias de mercados desenvolvidos e emergentes.  

Veja qual era a composição geográfica da carteira desse ETF em janeiro de 2024: 

ALUG11 

Já o ETF ALUG11 replica o desempenho do fundo de índice VNQ, listado na bolsa de valores de Nova Iorque. Nos EUA, ele investe em diversas empresas do mercado imobiliário norte-americano — elas são as REITs, sigla que significa real estate investment trust. 

Essas companhias são constituídas com o objetivo de investir e administrar imóveis. O foco é gerar renda com o aluguel, venda e direitos sobre as propriedades. 

Embora muitos considerem os REITs similares aos fundos de investimento imobiliários (FIIs), na verdade, eles são ações de empresas negociadas em bolsa. Desse modo, ao investir no ETF ALUG11, você se expõe aos riscos e resultados desse mercado norte-americano. 

BNDX11 

Outra forma de se expor ao mercado internacional sem sair do Brasil é por meio do ETF BNDX11, que espelha o BNDX. Esse fundo de índice estrangeiro busca uma exposição diversificada em mais de 6 mil títulos de renda fixa global. 

Entre eles, estão títulos do Tesouro dos Estados Unidos, hipotecas dos Governos e aplicações com vencimentos em prazos variados, mas sempre superiores a um ano. Além disso, a maioria das aplicações é emitida por economias de mercados desenvolvidos.  

Logo, essa costuma ser uma possibilidade para quem deseja aproveitar a previsibilidade da renda fixa. No entanto, vale destacar que o ETF BNDX11 ainda é um veículo de renda variável, e está exposto à volatilidade do mercado, sem haver garantias de ganhos. 

Confira a composição geográfica do portfólio desse ETF em janeiro de 2024: 

Neste artigo, você aprendeu que não é necessário ter uma conta estrangeira para investir no exterior. Como o mercado brasileiro oferece diversas oportunidades para internacionalizar a carteira, pode ser mais fácil escolher aquela que melhor se adequa ao seu portfólio. 

A Investo é a maior gestora independente de ETFs do Brasil. Conheça os nossos fundos de índice e diversifique a sua carteira! 

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