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O que é renda variável? Entenda essa classe de investimento!

Conheça as suas características, vantagens e desvantagens, além dos principais investimentos disponíveis!

30 out 2024

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3 MIN DE LEITURA

Por Investo

No momento de investir, é preciso conhecer as possibilidades disponíveis para tomar decisões fundamentadas. Nesse sentido, vale a pena entender o que é renda variável e quais opções fazem parte dessa classe de investimentos. 

As alternativas que compõem a renda variável apresentam um risco maior do que aquelas da renda fixa, por conta da inexistência de regras de remuneração e da maior volatilidade. Contudo, elas também têm maior potencial de contribuir para o aumento do retorno da sua carteira — desde que façam sentido para o seu perfil e objetivos. 

Quer entender o que é renda variável e saber quais são os principais ativos que fazem parte da classificação? Acompanhe a leitura! 

O que é renda variável? 

A renda variável é uma classe de investimentos que tem como uma de suas características a incerteza dos resultados. Como não há garantias sobre o retorno, o investidor não consegue prever quanto ganhará, ou mesmo assegurar lucro em suas operações.  

A principal diferença entre a renda variável e a fixa está nesse nível de previsibilidade. Na renda fixa, o investidor conhece as regras de remuneração e pode realizar projeções sobre os rendimentos ao fim do período de investimento.  

Já na renda variável, os preços dos ativos costumam oscilar, influenciados por diferentes fatores. Alguns exemplos são: 

  • políticas externas e internas; 
  • sentimento dos investidores; 
  • eventos econômicos globais. 

Há também a influência da lei da oferta e demanda sobre as cotações dos ativos. Por exemplo, se a procura por um investimento aumenta, o seu preço tende a subir. Por outro lado, se há poucos interessados na alternativa, as cotações costumam diminuir.  

Assim, para investir na renda variável, o investidor deve ter clareza sobre o próprio perfil. Quem é mais conservador pode sentir desconforto com a maior volatilidade característica dessa classe de investimento, preferindo a maior segurança da renda fixa. 

Nesse caso, ele costuma dedicar uma parcela menor da carteira de investimentos a ativos de renda variável. Enquanto isso, o investidor arrojado tende a buscar uma exposição maior à renda variável, com o objetivo de aumentar o potencial de retorno de seus investimentos. 

Quais são as vantagens da renda variável? 

Agora que você sabe o que é renda variável, vale a pena conhecer as vantagens de investir nela. Um dos benefícios é a chance de se expor aos resultados de empresas de múltiplos portes e setores, ativos variados, derivativos ou fundos de investimento. 

Assim, as alternativas podem se alinhar a diferentes objetivos e perfis de investidor. Outra vantagem estratégica é a proteção que esses ativos conseguem proporcionar em cenários de volatilidade ou incerteza ao optar por uma estratégia de diversificação. 

Por exemplo, existe a possibilidade de mitigar os riscos da exposição concentrada a poucos investimentos ao montar um portfólio diversificado. Nesse caso, é preciso selecionar ativos que se comportem de maneiras distintas quando expostos ao mesmo cenário econômico. 

Por fim, a maior exposição aos riscos acompanha a possibilidade de obter retornos mais elevados do que os oferecidos na renda fixa, como visto. A razão é que os emissores costumam oferecer uma rentabilidade mais elevada como recompensa ao investidor que opta por alternativas mais arriscadas. 

Quais são os riscos da renda variável? 

Após conhecer as vantagens de investir na renda variável, é hora de descobrir os principais pontos de atenção ao fazer essa escolha. O risco de mercado é o mais comum, pois os preços dos ativos podem sofrer oscilações por conta de diferentes fatores, como você entendeu. 

A imprevisibilidade faz com que os retornos esperados nem sempre se concretizem. Na prática, o investidor deve estar preparado para lidar com as incertezas e até com prejuízos. Outro risco comum está relacionado à dificuldade inicial de elaborar uma boa estratégia de investimento. 

Embora não seja necessário ser um especialista no assunto, o investidor precisa estudar o mercado e as alternativas disponíveis para tomar decisões informadas. O conhecimento se mostra fundamental para reduzir os riscos e aproveitar melhor as oportunidades que surgem na renda variável.  

Quais são os principais investimentos de renda variável disponíveis? 

Entendendo as características, as vantagens e os riscos de investir na renda variável, chega o momento de saber quais são os investimentos que fazem parte da classe. 

Confira as principais possibilidades! 

Ações 

As ações representam frações do capital social de uma companhia. Ao adquiri-las, o investidor se torna um acionista, participando dos ganhos e dos riscos do negócio. Quando a empresa obtém lucro, ela pode distribuir parte da quantia entre os sócios por meio de proventos, como dividendos ou juros sobre capital próprio (JCP). 

Além dos proventos, você tem a chance de obter retorno com a valorização das ações. Isso ocorre quando o investidor vende os papéis por um preço superior ao que pagou. 

De modo geral, há três tipos principais de ações no mercado: 

  • ações ON (ordinárias): concedem ao investidor o direito de voto nas assembleias da companhia. Assim, ele pode participar das decisões estratégicas da empresa, proporcionalmente à quantidade de papéis que possui; 
  • ações PN (preferenciais): embora não garantam direito a voto, elas oferecem prioridade no recebimento de proventos e outros benefícios; 
  • units: são formadas por uma combinação de ações ON e PN, proporcionando ao investidor diferentes tipos de direitos e vantagens.  

ETFs 

Os exchange traded funds (ETFs) são fundos de investimento cujas cotas são compradas e vendidas na bolsa de valores. Essa é uma das características que os diferenciam de outros fundos, como os multimercados, negociados via plataformas de instituições financeiras.  

Nos Estados Unidos, por exemplo, há ETFs tanto de gestão ativa quanto passiva. Naquele país, em alguns casos, o fundo busca superar um índice de referência, enquanto em outros, a ideia é replicar o desempenho de um índice de mercado.  

No Brasil, os ETFs disponíveis seguem a gestão passiva, trazendo vantagens como o menor custo com taxa de administração. Vale destacar que os ETFs podem ser de renda fixa ou de renda variável, ligados ao mercado nacional ou internacional, dependendo do índice de referência do fundo.  

FIIs 

Os fundos de investimento imobiliário (FIIs) são veículos coletivos focados no mercado de imóveis. Ao investir neles, você adquire cotas negociadas na bolsa de valores, tornando-se cotista e participando dos rendimentos gerados pelo fundo.  

Existem três categorias principais de FIIs:  

  • fundos de papel: focam em títulos de renda fixa relacionados ao mercado de imóveis, como certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e letras de crédito imobiliário (LCIs); 
  • fundos de tijolo: investem principalmente em ativos físicos, como imóveis comerciais, residenciais ou industriais; 
  • fundos de fundos: priorizam o investimento em cotas de outros FIIs. 

De acordo com a legislação, os FIIs devem distribuir pelo menos 95% dos lucros entre os cotistas de forma semestral. No entanto, muitos fundos optam por fazer os repasses mensalmente. Então consulte a informação antes de investir.  

Neste conteúdo, você aprendeu o que é renda variável, além de quais são as vantagens, os riscos e os principais investimentos disponíveis. Se você entende que investir nas alternativas da classe faz sentido para seu perfil e objetivos, não deixe de estudar sobre os ativos para tomar decisões adequadas. 

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