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Geração de riqueza: o resultado dos investimentos no setor de Tecnologia americano

Equipe Investo / 29/05/2021 / Mercado Financeiro

19 abr

    3MIN DE LEITURA

    Por Equipe Investo

    Por Cauê Mançanares, CEO e Founder da Investo

    A força com que as inovações tecnológicas invadiram nossas vidas nas últimas duas décadas foi tão grande que é até difícil lembrar como era viver nos anos de 1990. Internet era luxo e e-mail era a inovação disruptiva criada para nos comunicarmos. O iPhone estava longe de ser lançado. Zoom, então, nem pensar.

    O que mudou nos dias atuais? Não vivemos sem nosso celular, não usamos mais dinheiro em espécie; apenas transações digitais. Reuniões são feitas em plataformas como Microsoft Teams ou Zoom e assinamos documentos via DocuSign. E os avanços não param por aí.

    A cada dia a tecnologia tem mais relevância na vida de cada um de nós. Mas você já parou para pensar na riqueza gerada pelo setor? Mais especificamente, na riqueza gerada pelo setor de Tecnologia dos Estados Unidos?

    RIQUEZA EM NÚMEROS

    Somente em 2020, a riqueza coletiva dos 651 bilionários americanos cresceu de US$3 para US$4 trilhões. Jeff Bezos e Elon Musk enriqueceram US$ 200 bilhões, cada.

    O mercado de IPOs (empresas que listam capital na bolsa) foi espetacular. Empresas como Palantir, Snowflake, C3.ai e SumoLogic geraram mais de US$ 60 bilhões em valor de mercado.

    O grande desafio alcançado pelo Vale do Silício foi deixar mais de 5 mil pessoas multimilionárias após IPOs das empresas para as quais trabalhavam. Isso sem falar da valorização das residências do entorno, em um curto período de tempo.

    Se olharmos a cidade de Boston, a criação de valor foi impressionante. Entre as empresas que se beneficiaram por meio da aceleração tecnológica durante a pandemia estão: DraftKings, Hubspot, Moderna, Thermo, e Wayfair. O valor de mercado dessas empresas subiu de US$130 bilhões para US $300 bilhões. Foram US$170 bilhões gerados em uma cidade de cerca de 700 mil habitantes. O valor foi adicionado à riqueza dos executivos e acionistas dessas empresas.

    Estes americanos, por sua vez, irão reinvestir esses recursos em seu país, seja comprando mais ações ou investindo na compra de imóveis, viagens e no comércio varejista. Ou seja, mais crescimento para a economia americana.

    NO BRASIL

    Todas as empresas brasileiras listadas na bolsa, de todos os setores, somam pouco mais de US$ 900 bilhões (dados de 31 de março de 2021). Isso representa uma queda de mais de US$ 100 bilhões durante o ano de 2020. Perda compartilhada com os executivos, funcionários e acionistas, com reflexos nas mais diversas camadas da sociedade brasileira.

    Os economistas procurarão explicações para este crescimento exponencial no setor de tecnologia dos Estados Unidos e até para esta redução dos valores de mercado das empresas brasileiras, mas terão que realizar comparações, por anos, até chegar a alguma conclusão.

    Não quero aqui olhar para o passado e discutir o que aconteceu com a economia. Trago essas informações para refletirmos sobre as consequências que essa criação de valor traria para a vida dos brasileiros. Essa quantia surpreendente de riqueza poderia melhorar a vida de todos que participassem desse crescimento.

    A boa notícia é que, ainda este ano, os brasileiros poderão participar da geração de riqueza das melhores empresas do mundo, participando do crescimento do segmento de tecnologia dos Estados Unidos. Crescimento esse que não para e nem desacelera. Como? Investindo no exterior de forma prática e sem burocracias, por meio de ETFs.

    Estou otimista e animado em liderar esse movimento que permitirá aos brasileiros se tornarem investidores globais e ainda contribuírem com o desenvolvimento do Brasil.

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