Em nosso último post, tivemos a oportunidade de escrever sobre fundos de investimento. Eles são constituídos por recursos de diversos investidores. Em outras palavras, coletam recursos de diferentes pessoas e os aplicam em diversos tipos de ativos, que podem ser de renda variável, renda fixa ou um mix deles, conforme explicamos neste texto aqui.
Já os ETFs (Exchange Traded Funds) se assemelham aos fundos de investimento passivos, pois buscam atrelar seu rendimento a um índice de mercado. Vamos falar um pouco mais sobre eles?.
Assim como no caso dos fundos de investimento convencionais, existem ETFs de renda fixa ou de renda variável.
Entre os ETFs de renda fixa destacam-se os seguintes:
Quanto aos ETFs de renda variável, vamos destacar alguns:
Já deu para perceber que os ETFs estão sempre atrelados aos diversos índices que existem no mercado e que, por conta disso, operam com rendimentos semelhantes a eles.
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Os ETFs geralmente são compostos por um maior número de ativos. Isso faz total sentido se pensarmos que eles possuem uma gestão passiva. O BOVA11, por exemplo, trabalha com 60 das 65 ações do índice Bovespa em sua carteira. Assim sendo, apresentam um grau de risco mais baixo e, usualmente, um retorno menor do que os fundos de investimento com gestão ativa.
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Enquanto os fundos tradicionais podem cobrar entre 2% e 4% ao ano de taxa de administração, os ETFs não passam de 1%, sendo que há várias opções abaixo dos 0,5%. Além disso, há cotas mínimas que giram em torno de R$ 200,00, fazendo com que os ETFs possuam uma opção de entrada barata, embora o mais comum é que negociem vários lotes dessas cotas. Por sua vez, existem fundos tradicionais que só aceitam aplicações de entrada em valores muito mais altos. Com relação à tributação, não há diferença entre ETFs e fundos de investimento tradicionais, sendo que as alíquotas de imposto de renda variam entre 15% e 22,5% a depender do prazo de aplicação.
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Os ETFs são negociados na bolsa como se fossem ações. Isto significa uma coisa: liquidez. Ou seja, comprar a vender é fácil e rápido. Além disso, as informações sobre sua performance são atualizadas constantemente, facilitando seu acompanhamento. Algo que outros fundos não possuem, já que divulgam relatórios mensais.
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Tanto ETFs como os demais fundos de investimento são opções interessantes pois disponibilizam a vantagem da diversificação de maneira prática e simples. Se você não tem tempo para acompanhar detalhadamente as informações do mercado, então basta “terceirizar” este serviço para os profissionais gestores de tais fundos. É claro, que mesmo aplicando em ETFs ou fundos tradicionais, é sempre recomendável que você possua um certo grau de informação e sempre busque conhecimento sobre o mercado.
A questão aqui é que os ETFs são mais seguros, mais líquidos e ainda mais práticos do que alguns outros fundos. Assim sendo, eles podem ser uma boa opção de entrada para os iniciantes. O legal de tudo isso é que tem para todos os gostos – tanto ETFs como os demais fundos. Diversos índices, diversos ativos, renda fixa, renda variável, etc. O importante é sempre pensar em aplicações constantes e mirar o longo prazo.