O mercado financeiro e a renda variável oferecem diversas possibilidades para os investidores. Afinal, é comum que investidores em busca de melhores oportunidades de rentabilidade busquem o ambiente da bolsa de valores. Mas, para isso, é importante saber como começar a investir.
Afinal, a bolsa tem potencial para trazer maior retorno para os investidores. No entanto, ela também envolve alguns riscos. É por esse motivo que vale a pena se certificar de que esse mercado é adequado para você.
Continue a leitura e confira 3 alternativas de investimento para quem tem interesse em iniciar sua jornada como investidor na bolsa de valores. Vamos lá?
Existem alguns passos que você deve seguir antes de começar a investir na bolsa de valores. Como esse ambiente envolve certos riscos, é essencial garantir que o mercado de renda variável é adequado às suas necessidades.
Portanto, confira alguns passos que você deve seguir antes de começar a investir na bolsa:
Como os investimentos disponíveis na bolsa têm riscos maiores, antes de fazer seus aportes é importante assegurar que eles fazem sentido para você. Uma das melhores formas de fazer isso é conhecendo o seu perfil de investidor.
Existem três classificações: conservador, moderado e arrojado. O primeiro tem menor apetite ao risco e não lida bem com a volatilidade. Já o investidor moderado está disposto a lidar com menor segurança em troca da possibilidade de ganhar mais.
Por fim, o arrojado tem maior apetite ao risco e é capaz de assumi-lo de forma estratégica para potencializar os resultados da carteira. Essa identificação ajuda a entender se você deve ou não negociar na bolsa de valores.
Em geral, devido aos riscos envolvidos, a bolsa se alinha melhor aos investidores moderados e arrojados. Porém, outro ponto que você deve analisar antes de investir são os seus objetivos. Quem visa maior manejo de risco, normalmente, investe com foco no longo prazo.
O motivo para isso está no fato de que as oscilações tendem a trazer impactos mais significativos em prazos menores. Em caso de venda do ativo em um curto prazo, há mais riscos de prejuízos. Por outro lado, no longo prazo, a tendência é que bons investimentos apresentem valorização.
A diversificação é uma estratégia que visa distribuir o capital em investimentos de diferentes tipos, setores e níveis de risco. O objetivo é ter uma carteira mais equilibrada, pois possíveis perdas em determinados investimentos podem ser compensadas por ganhos em outros.
No entanto, é importante saber que não basta escolher alternativas diferentes. É fundamental conhecer as características de cada uma delas, o perfil de risco e como cada investimento se comporta em condições variadas do mercado.
Como você viu, os investimentos na bolsa costumam ser mais adequados para objetivo de longo prazo. Nesse sentido, é essencial que você também tenha sua reserva de emergência formada antes de iniciar os aportes nessas alternativas.
Ela tem como objetivo trazer segurança diante de imprevistos no curto prazo. Afinal, se for necessário resgatar investimentos na bolsa, é possível que você tenha prejuízos. Por isso, a reserva deve estar alocada em investimentos seguros e de alta liquidez.
Depois de saber o que você deve considerar antes de fazer seus investimentos na bolsa, é importante conhecer as alternativas para começar a investir.
Confira as 3 principais!
Ações são a menor parcela do capital social de uma empresa listada na bolsa de valores. Desse modo, quem adquire os papéis pode participar dos resultados da companhia. Além disso, é possível obter retorno de duas maneiras principais com esse investimento.
A primeira é com a valorização dos papéis ao longo do tempo. A segunda é pelo recebimento de proventos, que são benefícios que as empresas distribuem aos seus acionistas. É o caso, por exemplo dos dividendos.
Além disso, para aumentar as suas chances de ter sucesso com o investimento, é necessário fazer uma análise da companhia. Por exemplo, é interessante avaliar como está a saúde financeira da empresa e quais são as suas perspectivas para o longo prazo.
Cabe ressaltar que é possível adquirir ações pelo lote padrão ou pelo mercado fracionário. No primeiro caso, as negociações dos ativos ocorrem em um número pré-definido ou em múltiplos dele. Por isso, é necessário ter um capital maior para investir.
Os fundos de investimentos imobiliários (FIIs) também são negociados na bolsa de valores. Essa é uma modalidade coletiva que reúne investidores interessados em investir no mercado de imóveis. No entanto, vale destacar que existem diferentes tipos de FIIs.
Os fundos que investem majoritariamente em imóveis físicos são chamados de tijolo, enquanto aqueles que fazem investimentos em títulos de renda fixa são conhecidos como FIIs de papel.
Também existem fundos de fundos, cujo portfólio é composto por cotas de outros FIIs. O fundo imobiliário é organizado por um gestor — que toma as decisões de investimento, de acordo com a estratégia definida.
ETF é a sigla para exchange traded fund, também chamado de fundo de índice. Ele recebe esse nome porque busca replicar a carteira teórica de um indicador do mercado financeiro. Além disso, esse tipo de fundo de investimento também é negociado na bolsa de valores.
Uma das principais vantagens dos ETFs é a facilidade para montar uma carteira diversificada. Ao comprar uma cota do fundo, o seu dinheiro será distribuído em diversos ativos, seguindo o índice espelhado.
Ademais, como os critérios de seleção dos ativos são objetivos, você pode conferir a estratégia do fundo de forma simples e fácil. Outro benefício dos fundos de índice é a possibilidade de investir no exterior de forma facilitada.
Como os ETFs também podem replicar índices estrangeiros, é possível se expor a alternativas internacionais. Apesar disso, as cotas são negociadas em reais, na bolsa brasileira — trazendo mais praticidade e colaborando com a diversificação do seu portfólio.
Agora você sabe como começar a investir por meio de 3 alternativas disponíveis na bolsa de valores. Porém, vale analisar com cuidado cada uma delas para entender quais se alinham melhor ao seu perfil e objetivos.
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