O ETF (exchange traded fund) é um tipo de investimento que pode atender a diferentes estratégias e investidores. Para ele estar disponível na bolsa de valores, entretanto, há a atuação fundamental de uma empresa: a gestora de fundos.
É por meio das tarefas executadas por esse negócio que a estrutura do ETF é desenvolvida e a estratégia é colocada em prática. Por isso, vale a pena entender melhor as funções da companhia responsável pela gestão do fundo.
Quer saber mais? Na sequência, veja quais são as funções da gestora de fundos para a criação de ETFs e disponibilização dos fundos no mercado!
Acompanhe!
A gestora de investimentos é uma empresa que tem como principal objetivo gerenciar e alocar os recursos de terceiros. Nesse caso, os investidores escolhem fazer aportes nas alternativas disponibilizadas por essa companhia.
Na prática, a gestora pode ser de fundo de investimento ou de uma carteira administrada. Em ambos os casos, o negócio deve seguir boas práticas de mercado, bem como atender às regras do ambiente financeiro no qual está inserido.
Entre as possibilidades de atuação, há a chance de a gestora estar envolvida com a criação de ETFs — fazendo o gerenciamento de seus recursos. Para entender como isso funciona, considere que os exchange traded funds são veículos financeiros coletivos.
Porém, no momento de criar a carteira de investimentos, a gestora deve focar em replicar a carteira teórica do índice utilizado como referência. Logo, a estratégia de alocação depende, na verdade, da composição geral do portfólio de um determinado indicador de mercado.
A gestora de investimentos, portanto, é a responsável por realizar as operações de compra e venda do ETF e por acompanhar o índice e suas mudanças. Assim, a tendência é que o desempenho do fundo de índice, antes de taxas e impostos, seja equivalente ao do indicador utilizado.
Como você viu, a gestora tem um papel essencial na composição e no funcionamento dos ETFs. Porém, mais que entender como a empresa atua, é importante conhecer quais são as diferentes frentes nas quais ela atua para que o fundo fique disponível para os investidores.
Por isso, confira quais são as principais funções da gestora para o desenvolvimento de ETFs!
Inicialmente, a gestora de fundos é responsável por identificar tendências e movimentos do mercado que podem se transformar em oportunidades para investir. Isso inclui, por exemplo, oportunidades temáticas, investimentos alternativos e possibilidades do mercado externo.
Diante das oscilações do mercado brasileiro, uma gestora pode identificar uma boa oportunidade com um índice do mercado americano, por exemplo. Ao compor o ETF com base em um indicador internacional, os investidores poderão se expor ao exterior por meio da bolsa de valores brasileira (B3).
Vale destacar que uma oportunidade com exposição internacional pode ser útil para ajudar quem deseja criar uma carteira diversificada. Logo, a gestora fica atenta a esses pontos, buscando lançar um fundo de índice que seja interessante para os investidores, dentro e fora do Brasil.
Uma gestora de fundos de índice também precisa estabelecer uma relação adequada com as empresas e os órgãos reguladores do mercado. Por exemplo, é preciso ter autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que o ETF seja regulamentado.
Outro contato importante está relacionado à B3. É necessário atender aos critérios exigidos pela bolsa, como a divulgação de informações relevantes aos cotistas e futuros investidores, além da adoção do procedimento para lançamento das cotas, via oferta pública inicial (IPO).
Vale considerar, ainda, a relação com as empresas responsáveis pela distribuição das cotas dos ETFs. Entre elas, estão as corretoras de valores, os bancos de investimento e outras instituições financeiras.
Por fim, há a atuação do formador de mercado ou market maker. Ele tem como função garantir liquidez e favorecer a aderência do ETF ao índice. Assim, também cabe à gestora selecionar o formador de mercado, buscando garantir o sucesso da estreia do fundo de índice no mercado.
Para que toda a estrutura do fundo continue a funcionar de maneira satisfatória, a gestora estabelece a cobrança de uma taxa de administração. Ela corresponde a um percentual do patrimônio do ETF e remunera a empresa pela execução de suas funções.
Entretanto, o fundo de índice não costuma prever a cobrança de taxa de performance. Isso acontece porque ele tem uma gestão passiva — que busca acompanhar a média de mercado, em vez de tentar superá-la.
Após entender o funcionamento de uma gestora de fundos de índice, você já sabe mais sobre a atuação da Investo. Buscamos trazer fundos com exposição internacional para a bolsa brasileira. Assim, o investidor não precisa recorrer a uma bolsa do exterior para aproveitar oportunidades de outros países, por exemplo.
Ao longo dos anos, já desenvolvemos diversos ETFs, com base em indicadores sólidos do mercado. A seguir, confira alguns dos ETFs que já criamos!
O 5GTK11 é um fundo cujo objetivo é alocar recursos em empresas ligadas ao modelo de conexão 5G. Para isso, ele replica o índice BlueStar 5G Communications Index. Essa dinâmica é possível ao espelhar o ETF FIVG, da Defiance Investments.
Com o ALUG11, você pode se expor às principais companhias do ramo imobiliário norte-americano. Ele replica o índice MSCI US IMI Real Estate 25/50 Index e espelha o ETF VNQ, da Vanguard.
O BTEK11 permite que você se exponha ao desempenho de empresas da área de biotecnologia. Para tanto, ele replica o S&P Biotechnology Select Industry Index e espelha o ETF XBI, da SSGA.
O JOGO11 replica o VanEck Video Gaming & E-sports Index e garante a exposição a negócios do setor de games. O ETF replicado é o ESPO, da VanEck,
O USTK11 se baseia no MSCI US Investable Market Information Technology 25/50 Index e, por isso, oferece exposição às principais empresas norte-americanas de tecnologia. Ele é baseado no ETF VGT, da Vanguard.
Para quem deseja investir com exposição global, o WRLD11 pode ser útil. Ele acompanha o FTSE Global All Cap Net TR US RIC, replicando o ETF VT, da Vanguard.
Já para investidores que identificam potencial no mercado de criptoativos e no metaverso, o NFTS11 pode ser uma opção. Ele é um fundo de índice listado na B3 que investe em tokens do setor de mídia e entretenimento.
Agora você sabe o que faz uma gestora de fundos e por que a atuação dessa empresa é importante para o desenvolvimento de ETFs. Entre as opções que as gestoras disponibilizam no mercado, existem oportunidades de investir com exposição internacional e ampliar a diversificação da carteira.
Essas informações foram úteis para você? Para se aprofundar nas alternativas que oferecemos, conheça melhor os ETFs da Investo!