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Renda fixa ou variável: como escolher a melhor alternativa para você?

Renda fixa ou renda variável, qual a melhor alternativa para você? Descubra as características dessas classes de investimentos e saiba como escolher!

01 nov 2021

    3 MIN DE LEITURA

    Por Equipe Investo

    Na hora de escolher as alternativas para investir, é importante conhecer bem as características e o potencial de cada investimento. Nesse sentido, é preciso saber que existem duas grandes classes de investimentos: renda fixa ou renda variável. Esses são dois grupos bastante distintos, mas que podem caminhar juntos em nome dos seus objetivos. Afinal, a diversificação dos aportes em uma carteira de investimentos tende a apresentar uma repercussão positiva. Quer saber mais sobre a renda fixa e a renda variável, além de descobrir como escolher a melhor para o seu caso? Confira a seguir!

     

    O que é renda fixa?

    A renda fixa é a classe de investimentos que proporciona maior previsibilidade dos ganhos. Ela funciona de maneira semelhante a um empréstimo: o investidor empresta seu dinheiro e recebe de volta o valor, acrescido de juros. Assim, ao fazer o aporte você sabe qual será o critério de rendimento. Ele pode ser:

    • prefixado — o percentual de rendimento é fixo, determinado antes da aplicação. Logo, é possível calcular exatamente o montante que será retirado no vencimento;
    • pós-fixado — os rendimentos são atrelados a um indicador financeiro, como a taxa Selic. Assim, você sabe o critério, mas o valor no resgate depende do desempenho do indicador;
    • híbrido — o rendimento tem um percentual fixo acrescido de um índice (geralmente, a inflação).

    Os títulos de renda fixa podem ser públicos, emitidos pelo Governo Federal, ou privados — quando são emitidos por empresas, bancos e instituições financeiras. É comum que essa classe seja associada a investimentos seguros, mais adequados ao perfil conservador. Mas é importante saber que existem diferentes condições de risco, rentabilidade e prazos. Logo, é necessário avaliar as alternativas individualmente.

     

    Quais as alternativas de investimentos em renda fixa?

    Deu para perceber que existem muitos títulos que fazem parte da renda fixa, certo? Para escolher entre eles, é necessário conhecer as suas particularidades.  Conheça os mais populares:

    • Títulos do Tesouro Direto — os títulos públicos são negociados na plataforma do Tesouro Direto. Existem três principais opções disponíveis: o Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ e o Tesouro prefixado;
    • CDB — o certificado de depósito bancário é emitido por bancos e sua taxa pós-fixada costuma acompanhar o certificado de depósito interbancário (CDI);
    • LCI e LCA — as letras de crédito imobiliário e do agronegócio são semelhantes ao CDB, mas geralmente têm baixa liquidez e tendem a permitir resgate apenas no vencimento. Ademais, elas apresentam a vantagem de isenção de Imposto de Renda;
    • CRI e CRA — os certificados de recebíveis imobiliários e do agronegócio têm um pouco mais de risco, porém, manifestam o potencial de oferecer maior rentabilidade;
    • Debêntures — são títulos de dívidas emitidos por empresas. Elas costumam ter menor liquidez e prazos mais longos.

     

    O que é renda variável?

    Enquanto a renda fixa tem a característica de oferecer maior previsibilidade, a renda variável abrange os investimentos em que não se sabe o retorno que será obtido no momento do aporte — ou se haverá rendimentos. Além disso, há maiores riscos de perdas. Diferentemente da renda fixa, que funciona como um empréstimo de dinheiro ao emissor, a renda variável é uma exposição direta aos riscos do mercado. Ao comprar ações de uma empresa, por exemplo, você se expõe aos resultados da organização, que podem ser positivos ou negativos. Isso porque os ativos ficam mais expostos à volatilidade do mercado. Portanto, o valor no resgate pode ser maior ou menor do que o que foi aportado. Considerando a relação segurança, retorno e liquidez, investimentos com maior risco podem aumentar o potencial de retorno. Os ganhos costumam acontecer pela venda de ativos. Em alguns investimentos, também há recebimento de proventos — por exemplo, os dividendos em ações e fundos imobiliários.

     

    Quais as alternativas de investimentos em renda variável?

    Agora que você já compreendeu melhor como funciona a renda variável, é importante conhecer alguns investimentos dessa classe:

    • Ações — as ações são negociadas na bolsa de valores (B3) e, ao comprá-las, o investidor se torna acionista. Assim, pode receber proventos ou resgatar seu dinheiro com a venda dos seus papéis;
    • ETFs — os exchange traded funds são fundos de índice, ou seja, têm o objetivo de replicar algum indicador de mercado. Eles contam com um gestor profissional e são investimento bastante acessíveis;
    • FIIs — os fundos de investimentos imobiliários também são fundos negociados na B3, com foco no mercado de imóveis;
    • Fundos de ações — são investimentos coletivos que, como o nome indica, focam em ações. Eles podem ter diversos objetivos e atender a diferentes perfis, sendo negociados nas plataformas de corretoras e bancos de investimentos.

     

    Renda fixa ou variável: qual a melhor alternativa?

    É possível perceber que ambas as classes contemplam finalidades diferentes nesse universo dos investimentos. Dessa maneira, não há como definir a melhor entre as duas. A decisão depende da estratégia de cada investidor.  E você não precisa escolher entre renda fixa ou renda variável, exclusivamente. Em vez disso, pode combinar as características de cada uma delas para diversificar a sua carteira. Essa é uma maneira de mitigar os riscos e adequar as opções aos seus objetivos.  Nesse sentido, a descorrelação dos investimentos pode significar um benefício. Afinal, as alternativas apresentam desempenhos distintos e você não dependerá apenas de uma condição para obter bons resultados.

     

    Como escolher investimentos de renda fixa ou renda variável?

    A escolha dos ativos que farão parte do seu portfólio depende de diversos fatores, como as suas metas e o cenário econômico. Outro ponto determinante para a decisão é o seu perfil de investidor, pois ele pode tornar os aportes mais assertivos. O perfil indica a sua tolerância ao risco e ajuda a perceber quais as melhores opções para o seu caso específico. Nesse contexto, existem três perfis: conservador, moderado e arrojado, com nível crescente de tolerância.  Ao considerar o seu perfil e os seus objetivos, você pode avaliar as possibilidades do mercado financeiro e tomar suas decisões. Assim, pode combinar as duas classes de investimentos com investimentos e percentuais que se adequem à sua estratégia. Pode parecer desafiador escolher entre renda fixa ou renda variável, por suas diferenças e diversidade de opções. Mas, como você viu, é possível aproveitar os benefícios das duas classes e balancear os riscos e vantagens por meio da diversificação. Ficou interessado na estratégia de variar os seus aportes para otimizar os resultados? Então descubra como a diversificação de investimentos pode ser a melhor prática para o seu portfólio!

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