Com mais pessoas atraídas pelo mercado de investimentos, também aumenta o número de interessados em saber como investir no exterior. Essa é uma alternativa que expõe seu capital a um mercado externo e que, com isso, pode gerar vantagens.
Ao mesmo tempo, é preciso ter atenção ao seu perfil de investidor, aos seus objetivos financeiros e às oportunidades disponíveis. Assim, você saberá se vale a pena direcionar seu dinheiro — e como fazer isso de modo internacional.
Na sequência, veja quais são os caminhos para investir no exterior e entenda por que vale a pena ter essa estratégia!
Como vimos, alocar seus recursos com exposição ao mercado internacional pode trazer vantagens para o seu portfólio. Um dos benefícios é a diversificação da carteira de investimentos, já que seu dinheiro ficará exposto a riscos distintos daqueles que o cenário nacional apresenta.
Muitas vezes, o cenário internacional tem um comportamento distinto do ambiente interno. Assim, você consegue proteger seu dinheiro das oscilações do ambiente nacional, por exemplo.
Também é uma oportunidade de se expor a grandes empresas, que se destacam em seus respectivos mercados. É o caso das chamadas Big Techs, companhias de tecnologia que estão entre os maiores negócios do mundo. Assim, você tem a chance de participar dos resultados delas.
Não menos importante, investir no mercado externo é uma forma de acessar um universo mais amplo de oportunidades. Ao investir nos EUA, por exemplo, você pode aproveitar o maior e mais consolidado mercado de capitais do mundo.
Portanto, poder encontrar alternativas que não existem no Brasil, permitindo que você tenha mais escolhas. Na prática, isso pode significar decisões que estão mais alinhadas ao seu perfil de investidor e aos seus objetivos.
Sabendo que o investimento no exterior pode ser vantajoso, é hora de ver como realizá-lo. Para tanto, não é preciso tirar seu dinheiro do país. Há oportunidades que podem ser acessadas diretamente pelo ambiente nacional.
Ou seja, não é preciso abrir conta no exterior ou seguir as regras de outro país. Na sequência, veja quais são alternativas que estão disponíveis para quem deseja acessar investimentos do mercado externo pelo Brasil!
Uma das oportunidades consiste no investimento em fundos internacionais. Eles costumam ser disponibilizados nas plataformas das instituições financeiras e se caracterizam pelo foco da alocação estar em ativos internacionais, como ações.
Como é um fundo de investimento, o investidor deve adquirir cotas de participação e os recursos obtidos são movimentados por gestores profissionais.
No entanto, esse tipo de investimento exige atenção porque pode estar limitado a investidores qualificados ou profissionais. Isso tende a acontecer porque ele pode apresentar mais riscos, o que envolve regulamentações específicas no Brasil.
Os brazilian depositary receipts (BDRs) são os certificados de depósitos em valores mobiliários e estão disponíveis na bolsa brasileira. Os BDRs podem permitir o investimento em ações internacionais, em fundos de índice (ETFs) ou em títulos de dívida (bonds).
Quanto ao funcionamento, tudo depende de uma instituição depositária, que adquire os ativos no mercado internacional. Então ela emite um certificado com lastro nesses ativos e faz o registro junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Assim, ao investir em BDR há o direito de acessar os resultados do investimento em questão, de modo indireto. A desvantagem é que o BDR ainda tem uma liquidez mais baixa, especialmente por estar disponível a todos os investidores apenas a partir do final de 2020.
O ETF é um fundo de investimento que tem como objetivo replicar a carteira teórica de um indicador de referência. Dessa forma, ele é composto por ativos na mesma proporção do índice utilizado, o que dá origem a um desempenho equivalente.
Ele possibilita o investimento indireto em outros países porque pode utilizar um indicador internacional, mesmo sendo negociado na bolsa brasileira. Assim, ETFs são mais uma alternativa para quem deseja globalizar seus investimentos.
Entre as escolhas que mostram como investir no exterior, o ETF pode ser especialmente vantajoso, devido às suas características. Quer entender mais?
Confira quais são as principais razões para escolher esse veículo de investimento para o seu portfólio!
O funcionamento do ETF faz com que ele ofereça a chance de investir em diversos ativos ao mesmo tempo. Como consequência, é possível diversificar a sua carteira e expor seu capital a condições distintas.
Isso é importante para diluir o risco e se soma à diversificação que é obtida pelo investimento em um mercado externo.
Por ser um veículo coletivo e com os valores movimentados por um gestor profissional, o ETF oferece mais praticidade. Você não precisa se preocupar com a análise dos ativos, com a tomada de decisão ou com a realização das operações.
O fato de estar disponível no Brasil, como visto, também elimina diversas etapas burocráticas, tornando o processo mais simples.
Para investir em ETF, é necessário adquirir suas cotas na bolsa de valores brasileira. Isso faz com que o investimento tenha mais liquidez que fundos que são negociados exclusivamente nas plataformas das instituições, por exemplo.
Além disso, o ETF é um tipo de investimento que está disponível há mais tempo no mercado e que tem mais investidores que o BDR. Esses fatos também favorecem sua liquidez.
Ao contrário de muitos fundos internacionais, o ETF pode ser escolhido por investidores em geral. Como consequência, é uma alternativa acessível tanto para quem começa a investir agora quanto para quem já é experiente.
Além disso, o preço das cotas costuma ser baixo — e é mais barato adquirir as cotas do que investir em cada ativo separadamente. Também não é necessário converter o câmbio, já que tudo é feito no Brasil.
Ao conhecer esses investimentos, você sabe como investir no exterior — e sem precisar sair do Brasil. Entre as alternativas, o ETF chama a atenção por suas vantagens e pode favorecer a sua carteira. Não deixe de ponderar essa opção e verificar se ela faz sentido no seu caso!
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