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Quais as principais moedas de Smart Contracts e de GameCoins?

Equipe Investo / 24/03/2022 / ETFs, Mercado Financeiro

24 mar

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Por Equipe Investo

Quais as principais moedas de Smart Contracts e de GameCoins?

Um dos mercados que está em constante expansão é o de gamecoins e criptoativos pautados em smart contracts. Isso porque a expansão das finanças descentralizadas (DeFi) está acelerada graças aos avanços trazidos por tecnologias disruptivas, como o blockchain.

Portanto, se você não quer ficar desatualizado quanto às formas de investir e de se expor aos criptoativos e ao setor tecnológico, precisará aprofundar seus conhecimentos nesses segmentos.

Quer saber mais? Confira neste artigo o que são e como funcionam os smart contratcs e gamecoins, além de descobrir como investir nessas alternativas.

Aproveite!

Qual é a origem das criptomoedas?

Não há como falar em smart contracts e gamecoins sem, antes, mencionar a origem das criptomoedas. O motivo para isso é que a existência e crescimento do universo cripto partiu delas.

Com a crise imobiliária estadunidense de 2008, diversas bolsas mundiais sofreram quedas fortes — que causaram um grande impacto na economia de muitos países. Nesse cenário, uma pessoa (ou grupo), autointitulado Satoshi Nakamoto, decidiu criar uma moeda virtual descentralizada.

Seu objetivo era desenvolver um ativo que não se submetesse a nenhum Governo ou banco central. Assim, as pessoas poderiam negociá-los entre si na internet, sem precisar se vincular a uma instituição bancária — que, até então, centralizava os serviços financeiros.

Dessa proposta, surgiu o bitcoin, a primeira criptomoeda totalmente descentralizada e que poderia ser utilizada para comprar, trocar e fazer pagamentos na internet. Ou seja, o ativo seria como o dinheiro tradicional, exceto pelo fato de não ser físico e somente existir no mundo virtual.

Concomitantemente, Satoshi criou a tecnologia blockchain. Ela funciona como um livro de registros, que armazena todas as transações havidas com bitcoins em blocos sequenciais — que precisam, por sua vez, ser validados para serem aceitos na rede.

Esse processo trouxe a segurança e a descentralização almejada por Satoshi, uma vez que as validações são feitas pelos próprios usuários da rede.

O que são e como funcionam os smart contracts?

Em geral, smart contracts são contratos digitais programados para executar transações automaticamente. Logo, eles dispensam a participação de intermediários para serem cumpridos, como instituições financeiras, empresas ou Governo.

Semelhante a um contrato tradicional, os smart contracts também são compostos de cláusulas, condições, obrigações das partes e penalidades. Contudo, assim que as condições são cumpridas, o contrato é executado automaticamente pelo sistema.

Embora a tecnologia por trás dos smart contracts já seja conhecida, eles ganharam maior sentido em redes descentralizadas que fazem o uso do blockchain. Isso porque, se o contrato dependesse de um intermediário para sua execução, nada impediria que ele alterasse o código-fonte da operação, caso quisesse fraudá-la.

Por conta do funcionamento de um smart contract, é possível negociar com desconhecidos na internet, sem riscos de que a parte contrária deixe de cumprir o que foi acordado.

Quais são os principais smart contracts do mercado? 

Com a popularização das criptomoedas e integração de sua tecnologia aos smart contracts, o seu uso se tornou comum em diferentes segmentos. Entre eles estão:

  • emissão de criptoativos e tokens;
  • plataformas de troca de criptomoedas — dex (decentralized exchange);
  • marketplaces — mercados virtuais;
  • sites de apostas virtuais;
  • entre outros;

Agora, uma tendência que está ampla expansão é a utilização de smart contracts para emissão, negociação e controle de tokens não-fungíveis (NFTs). Um token é a representação digital de um bem. Já o termo não-fungível significa que ele é único e não pode ser substituído.

Muitas obras de arte digital, fotos, vídeos e músicas estão dando origem a NFTs. Contudo, o mercado de games provavelmente é o mais promissor para exploração desses ativos digitais, diante do surgimento das gamecoins, como você verá adiante.

O que é e como funciona um gamecoin? 

Depois de aprender o que são os smart contracts, é interessante explorar a sua relação com os jogos eletrônicos e gamecoins. O mundo dos games possui uma legião de usuários e, com o tempo, passou a permitir que eles fossem recompensados por jogar.

Essa realidade se tornou cada vez mais viável com as gamecoins — moedas digitais (tokens) que pertencem ao universo de um jogo. Elas oferecem ao jogador a possibilidade de ganhar dinheiro ao realizar missões e objetivos propostos no próprio game.

Esse processo ficou conhecido como “play to earn” ou “jogue para ganhar”. Na prática, a emissão, controle e distribuição das gamecoins são totalmente pautadas em smart contracts.

Além disso, é possível obter ganhos financeiros sem jogar. Para isso, basta adquirir a moeda e aguardar sua valorização, como se fosse um investimento em uma ação ou outro ativo de renda variável. Entretanto, é preciso ter em mente que não existem garantias de retorno.

Quais são as principais gamecoins do mercado? 

Atualmente, existem diversos jogos com a proposta de remunerar seus jogadores com gamecoins. Porém, o jogo que abriu as portas para esse mercado foi o Axie Infinity, que tem uma temática semelhante ao Pokémon.

No jogo, você duela contra outros jogadores com seu time de Axies — criaturas que precisam ser compradas no marketplace do game. Já as recompensas são pagas em SLP (Smooth Love Potion), uma das moedas utilizadas no Axie Infinity.

Depois, o jogador consegue vender e trocar as moedas obtidas por dinheiro real. Por conta disso, jogos com essa proposta estão fazendo grande sucesso na comunidade gamer.

Entre eles estão:

  • Plants vs Undead;
  • Mobox;
  • Thetan Arena;
  • Bombcrypto;
  • entre outros.

No entanto, é preciso ficar atento, pois se trata de um mercado em desenvolvimento. Ademais, diante da falta de regulamentação em muitos países, como no Brasil, é preciso ter atenção para não ser alvo de golpistas e fraudadores nesses jogos.

Como investir nessas alternativas? 

Se você se interessou pelas alternativas e quer investir, é preciso saber como fazer isso. O investimento direto em gamecoin demanda o uso de exchanges, muitas vezes estrangeiras — o que aumenta o risco desse tipo de investimento.

Afinal, essas são empresas que não se submetem a nenhuma legislação ou regramento específico no Brasil. Logo, você pode ficar desamparado se tiver problemas nas suas transações — correndo, inclusive, o risco de perder o capital investido.

Contudo, se você quiser se expor ao universo gamer de modo mais seguro e sem precisar sair do mercado nacional, poderá investir em ETFs (fundos de índice). Eles são veículos de investimento coletivo que objetivam acompanhar o desempenho de um benchmark.

Por exemplo, o ETF JOGO11, da gestora Investo, replica um índice composto por grandes empresas de gaming e e-sports — o VanEck Video Gaming & E-Sports Index.

Ao investir nele, o seu capital estará exposto aos resultados de companhias como Capcom, Nintendo, Activision Blizzard, Konami e muitas outras. Além disso, você contará com proteção institucional, já que essa é uma alternativa negociada na bolsa brasileira — a B3.

Agora que você conhece o que são e como funcionam os smart contracts e as gamecoins, vale a pena acompanhar a evolução desse mercado. Porém, se quiser investir com segurança no setor gaming e e-sports, procure por alternativas regulamentadas, como os ETFs.

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