A diversificação de investimentos é uma estratégia muito utilizada para reduzir os riscos no aporte de recursos. Para alcançar o resultado, é possível focar em setores diferentes, ativos distintos e em mercados variados. É nesse último caso que os investimentos no exterior se encaixam.
Por meio deles, existe a chance de expor seu patrimônio às condições de outros países e de economias distintas. Se forem bem utilizados, os investimentos internacionais podem oferecer resultados que ajudam na conquista dos seus objetivos financeiros.
A seguir, entenda melhor como é possível diversificar os investimentos com alternativas ligadas ao mercado externo!
Antes de conhecer a diversificação global, vale a pena saber que diversificar investimentos tem como foco evitar a concentração de recursos em determinadas condições ou ativos. Então, a intenção é escolher investimentos que não sejam diretamente correlacionados e, portanto, que não se movimentam juntos.
Entre as possibilidades para fazer isso existe a diversificação global. Ela prevê a seleção de investimentos internos e externos, em vez de concentrar todas as decisões apenas no cenário nacional — ainda que em diferentes ativos e classes.
Logo, é uma forma de expor o seu patrimônio às condições e aos riscos de outros países, internacionalizando o seu capital. É o caso, por exemplo, de fazer um investimento nos EUA, garantindo exposição a condições diferentes.
Realizar os investimentos no exterior pode ser vantajoso, principalmente, pelos impactos gerados em relação à segurança. Na prática, ela pode gerar redução de riscos — por evitar ou diminuir a concentração financeira nas condições internas do nosso país.
Com esse tipo de investimento, sua carteira sofrerá menos efeitos causados por condições adversas do mercado nacional. Se ocorrer uma queda no mercado do Brasil, por exemplo, a diversificação internacional ajudará a ter equilíbrio no portfólio.
Ademais, essa pode ser uma forma de melhorar o potencial de resultados da sua carteira. Afinal, você estará exposto ao crescimento de outras economias. E certas quedas do mercado interno podem ser compensadas pelos ganhos com o mercado global.
Além disso, investir fora do Brasil pode ajudar com a exposição cambial. Isso é especialmente importante em momentos de flutuação da taxa de câmbio. Ao alocar recursos no mercado norte-americano, por exemplo, a alta do dólar pode favorecer seus investimentos.
Sabendo da relevância de ter uma carteira internacional, é preciso buscar quais são as oportunidades disponíveis. No próprio mercado brasileiro é possível encontrar investimentos que ajudam a alcançar a diversificação global.
Entre os exemplos estão os fundos de índice ou exchange traded funds. Os ETFs, como também são conhecidos, focam em replicar a carteira teórica de um índice de mercado. Quando esse indicador faz referência a ativos do exterior, seus recursos são expostos a condições externas.
Um exemplo é um ETF baseado na carteira teórica do S&P 500. O fundo busca replicar o desempenho do indicador que é composto pelas 500 ações de empresas mais negociadas dos EUA.
Como consequência, você se expõe aos resultados de todas essas companhias apenas pela compra de cotas de um fundo. Para quem já está acostumado a investir no Ibovespa — o principal índice acionário brasileiro —, essa pode ser uma forma de diversificação.
Também existe a possibilidade de focar em setores que estão em expansão fora do país. Novamente, há como recorrer aos ETFs — agora, com foco em áreas específicas. É o caso de investir em um ETF ligado ao setor de tecnologia ou aos REITs americanos, por exemplo.
Como os setores estão avançados e consolidados em países como os Estados Unidos, o investimento pode trazer a chance de aproveitar esses segmentos e seus resultados de forma ainda mais intensa. Portanto, vale a pena pensar na alternativa.
Considerando os benefícios e a relevância de investir no exterior, pode ser que você tenha interesse em adotar essa abordagem na sua carteira.
Se for o caso, veja quais são os pontos importantes para explorar a diversificação global!
O primeiro passo é reconhecer o seu perfil de investidor. Dessa forma, você entenderá qual é o seu nível de tolerância ao risco. No caso do ETF — que é de renda variável —, investidores moderados e arrojados tendem a estar mais alinhados com esse tipo de aporte.
Depois, é preciso traçar seus objetivos financeiros. Com o investimento feito na renda variável, o ideal costuma ser focar no longo prazo para diluir os riscos. Esses podem ser investimentos para você construir patrimônio e se preparar melhor para o futuro.
O próximo passo consiste em identificar e selecionar as oportunidades disponíveis de investimentos no exterior. A escolha de um ETF pode ser benéfica por ser prática e oferecer ampla diversificação. Com a compra de cotas, você expõe seu capital às condições de múltiplos ativos.
Além disso, é um meio de acompanhar um desempenho de referência do mercado e de ter menos custos. Como a gestão é passiva, pode ser uma alternativa interessante nesse sentido.
Ao mesmo tempo, é importante escolher investimentos de qualidade. Optar pelo ETF de uma boa gestora, por exemplo, pode ajudá-lo a alcançar resultados melhores. Logo, é preciso avaliar com cuidado as opções do mercado e entender qual pode ser o potencial de desempenho.
Se decidir investir nos ETFs, ainda há a vantagem referente à acessibilidade. Como as cotas estão disponíveis na bolsa de valores, você só precisará abrir uma conta em uma instituição financeira, acessar o home broker e emitir a ordem de compra.
Isso significa que não será necessário fazer a conversão cambial ou ter uma conta em uma instituição internacional. Dessa forma, você não terá que realizar etapas diferentes daquelas que já executa para negociar na bolsa de valores, o que torna o acesso mais fácil.
Com base nessas informações, agora você sabe como os investimentos no exterior podem ajudá-lo a reduzir os riscos da sua carteira. Para investir no exterior, vale a pena considerar os ETFs pelas facilidades que eles oferecem, sem deixar de garantir exposição ao cenário externo.
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