Com o desenvolvimento da tecnologia nos últimos anos, o conceito de big techs está cada vez mais presente entre os investidores brasileiros. Além disso, as grandes empresas do setor tecnológico também participam do nosso dia a dia de diversas formas.
Ao mesmo tempo, encontrar boas oportunidades de investimento na bolsa de valores é objetivo de muitos investidores. Nesse sentido, as empresas de tecnologia, incluindo as small techs, podem ser consideradas no momento de compor a carteira de investimentos.
Neste artigo, você conhecerá os conceitos de big techs e small techs e entenderá como investir nessas empresas. Vamos lá!
Big techs são as grandes empresas de tecnologia que dominam o setor no qual atuam. Elas se destacam por desenvolverem serviços inovadores e disruptivos, conseguindo escalar de forma ágil e dinâmica.
Com isso, possuem um importante domínio do mercado em que atuam. Consequentemente, passaram a fazer parte da vida de pessoas em todo o mundo por meio da oferta de seus serviços e soluções.
Ao pensar nas principais big techs do mercado norte-americano, a sigla FAANG pode nos vir à cabeça. O acrônimo designa 5 companhias relevantes dos Estados Unidos, que estão em constante crescimento.
Saiba quais são:
O Facebook se tornou uma das mais importantes redes sociais dos últimos tempos. Seu fundador, Mark Zuckerberg, também adquiriu as empresas WhatsApp e Instagram, ampliando o seu império tecnológico.
A maior loja virtual do mundo possui plataformas de streaming, equipamentos diversos e aplicativos de leitura digital — como o Kindle. A empresa também tem buscado expandir suas operações no setor de logística e se destaca como uma das maiores do mundo.
Das big techs que compõem a sigla FAANG, a Apple é a única que fabrica produtos. O design e os aparelhos eletrônicos da companhia se destacam mundialmente.
A Netflix é uma famosa plataforma e referência em streaming no mundo. Ela disponibiliza títulos originais e opções de outras produtoras. O crescimento dos últimos anos fez a empresa se tornar uma das mais importantes dos Estados Unidos.
O Google, por sua vez, é o maior mecanismo de pesquisa da atualidade e possui diversos produtos e serviços. Atualmente, a empresa conta com e-mails, GPS, navegadores, entre outras. Por isso, ela tem grande relevância para os diversos setores do mercado.
Além das big techs, que possuem grande relevância para o mercado global, o setor de tecnologia também conta com companhias de menor porte listadas na bolsa de valores. Ou seja, são empresas com valor de mercado mais baixo.
Em geral, as small techs são novas no mercado de tecnologia. Logo, elas se diferenciam das empresas maiores e mais conhecidas, como as que compõem a sigla FAANG. Por esse motivo, é comum que os investidores não conheçam essas opções.
Isso faz com que, em geral, as ações de small techs tenham liquidez mais baixa na bolsa. No entanto, cabe destacar que elas podem ter um potencial maior de crescimento e valorização. Afinal, elas ainda não se consolidaram no mercado e têm espaço para se desenvolver.
Como você viu, as small techs oferecem oportunidades para os investidores especialmente pelo seu poder de valorização. Já as big techs estão consolidadas no setor de tecnologia mundial. Além disso, o dinheiro movimentado por essas companhias impacta também o setor financeiro.
É possível perceber isso, principalmente, em relação à capitalização do mercado das bolsas norte-americanas. Devido às suas características, essas empresas podem representar oportunidades para os investidores.
Inclusive, o setor de tecnologia tem gerado um grande número de IPOs (ofertas públicas iniciais) de ações nos últimos tempos. Também há a perspectiva de valorização das companhias, pois a sociedade tem se tornado cada vez mais próxima e dependente da tecnologia.
Com isso, elas têm a possibilidade de trazer novas soluções de maneira constante, aumentando o seu potencial. Assim, para quem busca se tornar sócio de boas empresas, as big techs podem ser interessantes, especialmente diante de sua consolidação.
Isso faz com que a perspectiva para o futuro seja positiva e possa se refletir nos resultados de quem investe com foco no longo prazo. Do mesmo modo, as small techs também podem trazer oportunidades interessantes, dependendo de seu perfil e objetivos.
Depois de conhecer mais sobre as big techs e as small techs, você pode se interessar em investir nelas. Para isso, é importante conhecer as possibilidades de fazer o investimento.
Confira:
Para investir diretamente nos negócios citados, é necessário comprar suas ações nas bolsas americanas. Para isso, você terá que abrir conta em uma corretora dos Estados Unidos. O processo envolve uma série de burocracias.
Ademais, o investidor precisa fazer a remessa de câmbio para os EUA e pagar o imposto sobre operações financeiras (IOF). Também há a dificuldade de acessar o mercado americano, considerando as dificuldades com o idioma.
Os BDRs (brazilian depositary receipts) são valores mobiliários emitidos e negociados no Brasil. Eles podem representar ações, ETFs e títulos de dívida internacional. Desse modo, é possível investir em empresas como as big techs por meio deles.
No entanto, quem compra um BDR não está investindo diretamente na companhia estrangeira. Os certificados funcionam como espelhos dos ativos aos quais estão lastreados. Outro ponto de atenção trata da liquidez, que pode ser bastante limitada.
Os ETFs (exchange traded funds) são a forma mais simples e acessível de investir em big techs e small techs sem sair do Brasil. Também chamados de fundos de índice, eles buscam replicar algum indicador do mercado.
Uma alternativa para quem quer investir em empresas desse setor é por meio do ETF VGT (Vanguard Information Technology). Ele está listado na bolsa de Nova Iorque e é considerado o maior e mais diversificado ETF de tecnologia do mundo.
Porém, há a possibilidade de investir por meio da bolsa brasileira, a partir de ETFs que espelham o VGT. Uma das principais vantagens dessa alternativa é ter gestão profissional, o que pode oferecer mais tranquilidade e segurança aos investidores — inclusive aos menos experientes.
Outro benefício é o custo menor em relação ao investimento direto em ações. Logo, você consegue maior diversificação na carteira aplicando menos recursos.
Agora você conhece as big techs e as small techs e pode analisar as características de cada uma delas. Isso é importante para entender se faz sentido investir em empresas do setor de tecnologia. Contudo, antes de decidir, não deixe de considerar o seu perfil de investidor e os seus objetivos.
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